sábado, 23 de novembro de 2013

Festa de Cristo Rei


Os idosos, protagonistas na Igreja. Assegurar os devidos cuidados, em atitude de respeito: Papa Francisco, aos participantes na Conferência Internacional sobre "A Igreja ao serviço do idoso doente" (em especial, doenças neuro-degenerativas)

Os idosos hão de continuar a ser, protagonistas na Igreja. São “importantes, mais ainda, indispensáveis”, pois são “portadores da memória e da sabedoria da vida, para os transmitirem aos outros” – recordou o Papa Francisco, neste sábado de manhã, encontrando-se com os participantes na XXVIII Conferência Internacional promovida pelo Conselho Pontifício para os agentes no campo da saúde. Tema deste ano: “A Igreja ao serviço do idoso doente: o cuidado das pessoas afetadas por patologias neuro-degenerativas”.

 O Santo Padre recordou que “a vida humana conserva sempre o seu valor aos olhos de Deus”. O prolongamento das expectativas de vida, no século XX – observou – comporta um crescente número de pessoas a braços com patologias neuro-degenerativas, muitas vezes com a deterioração das capacidades cognoscitivas.

“É importante o apoio de ajudas e de serviços adequados, visando o respeito da dignidade, da identidade, das necessidades da pessoa assistida, mas também daqueles que a assistem, tanto familiares como agentes profissionais. O que só é possível num contexto de confiança e no âmbito de uma relação reciprocamente respeitadora”.


O Papa concluiu este encontro com uma saudação a todos os idosos, convidando-os a serem sempre testemunhas de Cristo e do Evangelho, na família, na paróquia e em todos os ambientes.

DIOCESE DE GUARABIRA: Diocese de Guarabira-PB,ganha Novo Diácono.

DIOCESE DE GUARABIRA: Diocese de Guarabira-PB,ganha Novo Diácono.: Foi realizada na noite desta quinta-feira(21), ás 19:30 a celebração da Missa Solene de Ordenção Diaconal do seminarista José Arimateia V...

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

EVANGELHO DO DIA 22 DE NOVEMBRO

ANO C - DIA 22/11


Jesus expulsa os vendedores do Templo - Lc 19,45-48

Depois, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os que ali estavam vendendo. E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. Vós, porém, fizestes dela um antro de ladrões”. Todos os dias, ele ficava ensinando no templo. Os sumos sacerdotes, os escribas e os notáveis do povo procuravam um modo de matá-lo. Mas não sabiam o que fazer, pois o povo todo ficava fascinado ao ouvi-lo falar.   


POSTAGEM:PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM .ALAGOA GRANDE PB

SANTO DO DIA 22 de Novembro - Santa Cecília

Santa Cecília mártir (século II ou III)

Cecília, entre as mais populares virgens de Roma, é apresentada como virgo clarissima e ao mesmo tempo como esposa do jovem Valeriano. A Paixão, posterior ao século V, pouco confiável do ponto de vista histórico, estende-se nos particulares para esclarecer a aparente contradição: virgem esposa.

Na noite de núpcias, Cecília confidenciou ao esposo haver consagrado a própria virgindade a Deus, e acrescentou: “Nenhuma mão profana pode tocar-me porque um anjo me protege”. Convidou-o então a seguir seu exemplo, fazendo antes de tudo com que se batizasse.

O contrariado esposo não protestou. E na manhã seguinte dirigiu-se à via Ápia, onde o papa Urbano estava escondido entre os monumentos funerários. Instruído e batizado, voltou depois para a jovem esposa e um anjo colocou em sua cabeça uma coroa de rosas e lírios.

O irmão de Valeriano, Tibúrcio, seguiu seu exemplo, e ambos se consagraram à piedosa obra de sepultar os mártires cristãos. Foram logo presos, processados e condenados à decapitação a quatro milhas fora de Roma. Pelo caminho os dois irmãos conseguiram converter o prefeito Máximo, que colheu com eles a palma do martírio.

Cecília depôs seus corpos em um sarcófago, depois lhe coube dar a Cristo o extremo testemunho. Condenada à fogueira, saiu ilesa do suplício. Passou-se então à decapitação, mas a espada do verdugo não conseguiu cortar-lhe a cabeça. Cecília esperou assim por três dias a visita do papa Urbano e por todo aquele tempo continuou a professar a sua fé ao Deus Uno e Trino, com os dedos da mão, pois não podia proferir uma palavra. Nesta atitude foi esculpida por Maderno a sua célebre estátua.

Antes de morrer, encontrou um modo de encarregar o papa da distribuição de seus bens aos pobres, pedindo-lhe que transformasse sua casa em igreja. Aqui termina a Paixão. A história averiguou a existência dos mártires Valeriano e Tibúrcio, se bem que seja difícil estabelecer uma relação entre eles e santa Cecília.

O patrocínio da mártir romana à música sacra deveu-se a uma simples frase que se lê na Paixão, segundo a qual a jovem esposa, no dia das núpcias, “enquanto os órgãos tocavam, cantava em seu coração tão-só para o Senhor”. Aceita-se que suas relíquias, originariamente guardadas nas catacumbas de São Calisto, ao lado da Cripta dos Papas, tenham sido transferidas pelo papa Pascoal I (817-824) para a basílica do Trastévere, a ela dedicada.    
POSTAGEM:ANTONIO DOS SANTOS SILVA 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

ANO C - DIA 21/11


A mãe e os irmãos e Jesus. - Mt 12,46-50

Enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém lhe disse: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo”. Ele respondeu àquele que lhe falou: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E, estendendo a mão para os discípulos, acrescentou: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.   


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SANTO DO DIA 21 de Novembro - Apresentação de Nossa Senhora

Apresentação de Nossa Senhora



O episódio da apresentação no templo não é narrado nas Sagradas Escrituras, mas em evangelhos apócrifos, em particular no Proto-evangelho de são Tiago, que a Igreja não considera inspirado por Deus.

No entanto, a celebração deste dia é antiga. Era celebrada já no século VI em Jerusalém, e a Igreja do Oriente, que acolheu e conservou zelosamente as tradicionais festas marianas, reserva à apresentação de Maria uma memória particular, como um dos mistérios da vida daquela que Deus escolheu para Mãe de seu Unigênito.

A Igreja do Ocidente, ao manter essa festividade também com a reforma do calendário litúrgico, entendeu praticar um gesto “ecumênico”.

Na Liturgia das Horas, lê-se: “Neste dia da solene consagração da igreja de Santa Maria Nova, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos com os cristãos do Oriente aquela consagração que Maria fez a Deus de si mesma desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça ficara plena na sua imaculada conceição”.

Se bem que não se encontre na tradição hebraica a oferta de meninas ao templo (e menos ainda na tenra idade de três anos, como se lê nos aprócrifos, segundo os quais “Maria morou no templo do Senhor como uma pomba, recebendo o alimento das mãos de um anjo”), os cristãos celebram hoje aquele particular oferecimento de Maria a Deus, feito no segredo de sua alma, que a preparou para acolher o Filho de Deus.

Esta menininha — diz são Germano de Constantinopla na homilia sobre a Apresentação — prepara o aposento para acolher a Deus, “mas não é o templo que a santifica e purifica, e sim a sua presença que purifica inteiramente o templo”.  

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

EVANGELHO DO DIA 19 DE NOVEMBRO


Jesus visita Zaqueu - Lc 19,1-10

Tendo entrado em Jericó, Jesus estava passando pela cidade. Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos publicanos e muito rico. Ele procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causada multidão, pois era baixinho. Então ele correu à frente e subiu numa árvore para ver Jesus, que devia passar por ali. Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. Ele desceu depressa, e o recebeu com alegria. Ao verem isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Foi hospedar-se na casa de um pecador!” Zaqueu pôs-se de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, a metade dos meus bens darei aos pobres, e se prejudiquei alguém, vou devolver quatro vezes mais”. Jesus lhe disse: “Hoje aconteceu a salvação para esta casa, porque também este é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.  
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SANTO DO DIA 19 de Novembro - São Rafael de São José

São Rafael de São José 
"José Kalinowski"
1835-1907



Nascido no dia 1o de setembro de 1835, em Vilna, capital da Lituânia, São Rafael de São José era filho do casal André e Josefina, ambos de famílias nobres. Foi batizado com o nome de José e educado pelos pais dentro da religião cristã. Aos oito anos, ingressou no Instituto para os Nobres, da sua cidade natal, onde seu pai era professor e diretor.

Na juventude, pensando em cursar estudos superiores, o pai sugeriu-lhe que freqüentasse a universidade de agronomia, mas ele preferiu estudar engenharia civil. Em 1852, foi para a Rússia, onde ficou durante dois anos, mas não conseguiu vaga na Universidade de Petersburgo, Então, matriculou-se na Escola Militar de Engenharia.

A sua fé durante a vida juvenil decorreu à sombra do Santuário de Nossa Senhora do Carmo. Era um aluno brilhante, mas estudando perdeu a fé. Em 1855, terminado o curso básico, foi admitido para a Academia Militar Superior. Seus dotes morais e sua inteligência realmente eram muito evidenciados Atingiu altos postos na carreira militar, apesar de que não era essa vida que pretendia, mas a Providência Divina o guiava nessa direção.

Em janeiro de 1863, apesar de ter renunciado, foi convidado para o cargo de ministro da Guerra da Lituânia. Assumiu, porque havia estourado a guerra contra a Polônia, para lutar pela liberdade do seu povo e nação. Mas, ao mesmo tempo, também se reconciliou com a fé. Nesse mesmo ano se confessou, comungou e iniciou uma vida de intensa espiritualidade e devoção a Jesus, José e Maria.

Os lituanos foram os perdedores e ele acabou prisioneiro. Foi deportado para a Sibéria, levando consigo apenas o Evangelho, o livro "Imitação de Cristo" e um crucifixo bento, presente de uma de suas irmãs. Foram dez anos no campo de concentração passados nos trabalhos forçados e rezando com seus companheiros.

Libertado e repatriado, entrou na Ordem dos Carmelitas Descalços de Graz, aos quarenta e dois anos de idade, em 1877. Vestiu o hábito dos carmelitas e tomou o nome de Rafael de São José, em 1882, quando recebeu a ordenação sacerdotal.

Distinguiu-se no zelo pela unidade da Igreja e no apostolado infatigável do sacramento da reconciliação. Foi trabalhar no Convento de Cezerna, na Polônia, país em que fundou diversas comunidades.

O grande restaurador da Ordem dos Carmelitas na Polônia morreu no dia 15 de novembro de 1907, em Vadovice, cidade natal do papa João Paulo II, que o canonizou em 1991. A festa em memória a são Rafael de São José foi indicada para o dia 19 de novembro.  
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No próximo domingo, no encerramento do Ano da Fé, Papa Francisco entregará Exortação Apostólica "A alegria do Evangelho" (Evangelii gaudium)



Na Missa a que presidirá domingo, dia 24, na Praça de São Pedro, para encerrar o Ano da Fé, Papa Francisco fará a entrega da Exortação Apostólica “Evangelii gaudium”. Se Bento XVI tinha publicado, em outubro de 2011, a Carta Apostólica “Porta fidei”, a ilustrar as razões e objectivos da iniciativa que agora chega a termo, o novo texto papal deverá antes relançar as conclusões da assembleia do Sínodo dos Bispos, de outubro do ano passado, sobre “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”. 
Nesta celebração de domingo participam especialmente uns 500 catecúmenos, de 47 diferentes nacionalidades, dos quatro cantos do mundo, da China e Mongólia à Rússia, do Egipto e Marrocos a Cuba. Os responsáveis do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização (que coordenaram também as iniciativas, em Roma, do Ano da Fé), ilustraram segunda-feira, em conferência de imprensa, os principais momentos que o caracterizaram e os acontecimentos desta última semana. D. Rino Fisichella (foto), presidente daquele dicastério romano, referiu os mais de oito milhões e meio de peregrinos que ao longo destes doze meses rezaram junto do túmulo de São Pedro. Um pequeno dado, apenas, da multiplicidade de iniciativas que decorreram em todo o mundo, neste Ano da Fé. 
Na celebração deste próximo domingo, o Santo Padre fará a entrega simbólica da “Alegria do Evangelho” a 36 pessoas, de 17 diferentes países, representando a diversidade de situações no interior da Igreja e na sociedade: um bispo, um padre e um diácono; um religioso e uma religiosa; um seminarista e uma noviça; uma família; pessoas recentemente crismadas; catequistas; jovens; representantes de confrarias e de movimentos eclesiais; e finalmente, dois artistas (um escultor japonês e uma pintora polaca) e dois jornalistas. A um invisual, o Papa entregará a Exortação Apostólica em versão auditiva – um CD-rom. 
Em Roma, nestes dias, de sublinhar a visita que o Papa fará ao Mosteiro das Monjas Camaldolesas, na colina do Aventino, na tarde de quinta-feira, 21 de novembro, Dia “Pro orantibus”, Jornada das Religiosas de Clausura. O Santo Padre deter-se-á em oração com aquelas religiosas, rezando Vésperas, que integrarão um tempo de adoração eucarística. Sábado, de tarde, na basílica de São Pedro, Papa Francisco terá um encontro com os catecúmenos, acompanhados dos respectivos catequistas. No âmbito de uma liturgia da Palavra, o Santo Padre falará do significado da vida nova em Cristo e do ser discípulo seu. Realizará também o rito de admissão ao Catecumenado de novos candidatos ao Baptismo. 
Na missa de domingo, na Praça de São Pedro (esperando que não chova), participarão os Patriarcas e Arcebispos Maiores das Igrejas (católicas) de rito e tradição oriental que tomam parte esta semana, no Vaticano, na Assembleia plenária da Congregação para as Igrejas Orientais, que tem como tema “A situação dos Cristãos orientais” (tendo presentes três áreas – Médio Oriente, Europa oriental e Índia, e as respectivas comunidades da diáspora). Estes Patriarcas e Arcebispo terão um encontro com o Papa na quinta-feira de manhã. 
Entretanto entrou em funções o novo Secretário de Estado, D. Pietro Parolin, ao qual um inesperado problema de saúde tinha impedido de participar, a 15 de outubro, na cerimónia da passagem de responsabilidades da parte do cardeal Tarcisio Bertone, com a participação do Papa. Operado de urgência em Pádua, D. Parolin regressou a Roma ao fim de um mês de convalescença. Fica a morar com o Papa Francisco na Casa de Santa Marta. Já nesta segunda-feira exerceu as suas funções recebendo o primeiro-ministro das Bahamas, que acabava de ser recebido pelo Papa (foto 2). (PG)


   
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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

EVANGELHO DO DIA 18 DE NOVEMBRO


Jesus cura um mendigo cego. - Lc 18,35-43

Quando Jesus se aproximou de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmola. Ouvindo a multidão passar, perguntou o que estava acontecendo. Disseram-lhe: “Jesus Nazareno está passando”. O cego então gritou: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!” As pessoas que iam à frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem compaixão de mim!” Jesus parou e mandou que lhe trouxessem o cego. Quando ele chegou perto, Jesus perguntou: “Que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Senhor, que eu veja”. Jesus disse: “Vê! A tua fé te salvou”. No mesmo instante, o cego começou a enxergar de novo e foi seguindo Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu glória a Deus.

SANTO DO DIA 18 de Novembro - São Frediano

Santo Frediano
Século VI


 e a sua devoção se fez ainda mais intensa. Foi até citada no livro "Diálogos", escrito pelo papa São Gregório Magno, seu contemporâneo. Também as congregações que se estabeleceram na sua basílica, em Luca, difundiram-lhFrigianu ou Frigdianus, assim os registros antigos indicam seu nome, teria nascido na Irlanda, numa data desconhecida do século IV. Cristão e monge, teria saído de sua terra natal como peregrino e estudante, com destino a Roma. Mais tarde, existe a notícia de sua permanência na Itália, nos arredores da cidade de Luca, na Toscana, vivendo como ermitão.

A presença do monge foi notada pela população tipicamente rural, sempre castigada pelas enchentes do rio Serchio que ladeava a cidade. A sua vida austera, de trabalho, oração e penitência, somada à sabedoria e cultura, logo se fizeram evidentes. Também sobressaia sua energia e liderança.

O clero local e o povo decidiram que Frediano era o cidadão mais indicado para seu bispo. Possuía os dotes naturalmente sempre valorizados, e que, especialmente nesse período histórico tão tumultuado do país, eram essenciais. Foi eleito e consagrado bispo de Luca em 560. Certamente, um fato inusitado.

Utilizou toda a ciência que possuía sobre matemática, engenharia, agricultura e hidrografia, para ajudar a população. As suas ações logo ganhavam fama de prodígio. O mais divulgado, e que o celebrizou, foi o que cita o desvio do curso do rio Serchio e do conseqüente beneficio causado a toda a zona rural de Luca. Segundo a tradição, Frediano traçou com um restelo o novo curso do rio, no qual, por meio de um prodígio, as águas se canalizaram imediatamente. Conduziu o rebanho de sua diocese com muito zelo e caridade. Sempre cuidando dos pobres, era incansável, na busca de esmolas para construir asilos, creches, hospitais, igrejas e mosteiros. O bispo Frediano morreu no dia 18 de março de 588.


A partir de então, a fama de santidade de Frediano e o célebre episódio do rio Serchio expandiram-see o culto.

Depois, o impulso veio do fato de, em pleno período medieval, para evitar saques por parte dos piratas e invasores, o corpo de são Frediano ter sido sepultado num lugar escondido no cemitério da igreja. E ele só foi localizado por acaso, muitos meses depois, durante o sepultamento de uma jovem, que quase foi colocada onde era o seu túmulo.

Tempos depois, sua obra floresceu na bem antiga e pequena comunidade monástica, os conhecidos "Cônegos de São Frediano", os quais o bispo Anselmo de Baggio, quando se tornou papa Alexandre II, indicou para dirigir o Mosteiro de São João de Luterano, em Roma.

A sua festa ocorre no dia 18 de novembro, data que recorda o traslado das suas relíquias, no século XI, para a atual Basílica de São Frediano, em Luca.

Atentos aos falsos messias de hoje - advertiu o Papa no Angelus, em que recordou os cristãos perseguidos por causa da fé. Lançou também a "Misericordina"






O sol brilhava esta manhã sobre a Praça de São Pedro, donde, ao meio dia, da janela do Palácio Apostólico, o Papa Francisco se dirigiu, como todos os domingos, aos milhares de fiéis vindos de várias partes da Itália e do mundo para ouvir as suas reflexões e rezar com ele a oração mariana do Angelus… 

Como já noutras ocasiões, o Papa partiu do Evangelho deste domingo, em que São Lucas fala do discurso de Jesus perto do Templo, em Jerusalém. Perante os que falavam da beleza desse Templo, Jesus recordava que haviam de "vir dias em que daquilo que viam não ficaria pedra sobre pedra”. Preocupadas, as pessoas procuraram saber quando e porquê, mas o que Jesus queria era chamar a sua atenção para os falsos messias que haviam de aparecer em seu nome e, por isso, convidava as pessoas a não terem medo e a não se deixarem enganar por eles, a discernirem e a viverem esse tempo de espera como tempo de testemunho e de esperança. 

Um discurso sempre actual, pois que também hoje vivemos no tempo de espera da vinda de Jesus, disse o Papa acrescentando: 

Com efeito, também hoje há falsos “salvadores” que procuram substituir-se a Jesus: líderes deste mundo, santões e mesmo feiticeiros, personagens que querem puxar para si as mentes e os corações, sobretudo dos jovens. Jesus chama a nossa atenção: “Não ide atrás deles. Não ide atrás deles”. “E o Senhor nos ajuda a não ter medo: perante guerras, revoluções, e mesmo calamidades naturais, epidemias, Jesus nos liberta do fatalismo e das falsas visões apocalípticas.”

Um outro aspecto ligado às palavras de Jesus nesse seu discurso era o pré-anunciação do sofrimento por que havia de passar os que aceitavam a sua vinda, as suas palavras. 

E a este ponto o Papar recordou os numerosos cristãos que ontem como hoje, talvez hoje mais do que ontem, disse, sofrem por causa da sua fé. Saudou a sua coragem e pediu que todos rezemos e sejamos solidários para com eles. 

Por fim o Papa recordou que “não obstante as desordens e os desastres que perturbam o mundo de hoje, o projecto de bondade e de misericórdia de Deus, realizar-se-á, pois que Jesus disse: com a vossa perseverança haveis de salvar a vossa vida” – um autentico apelo, este, à esperança, à paciência, ao saber esperar os frutos seguros da salvação… 


Depois da oração mariana do Angelus, o Papa saudou as famílias, famílias, associações e grupos, vindos de Roma, da Itália e de várias partes do mundo, nomeadamente Espanha, França, Finlândia, Países Baixos e recordou a comunidade eritreia que celebra neste domingo a festa de São Gabriel. 

Depois, quase em jeito de brincadeira disse que o Papa é agora uma espécie de farmacêutico, anunciando assim a iniciativa da chamada “Misericordina”,uma forma para concretizar os frutos do Ano da Fé, - disse - que está quase a chegar ao fim. Trata-se de um "medicamento espiritual". Está contido numa caixinha, que alguns voluntários irão distribuir enquanto deixais a praça. Tem um rosário, com o qual se pode também rezar o "Terço da Divina Misericórdia", ajuda espiritual para a nossa alma e para difundir em todo o lado o amor, o perdão e a fraternidade.


A iniciativa já conhecida na Polónia, foi promovida e organizada por Mons. Konrad Krajevski, Esmoleiro Pontifício; envolve um grande número de voluntários recrutados no seio dos trabalhos do Vaticano e membros das suas famílias. Este medicamento espiritual consiste num terço do rosário, uma pequena imagem da Divina Misericórdia e um folhetim com a “posologia” , ou seja instruções para o uso e eventuais contra-indicações. Tudo confeccionado como uma verdadeira caixinha de medicamentos. 

O folhetim, começa por explicar o que é a Misericórdia, para quê e em que situações é aplicada… depois, lê-se, por exemplo: “antes de tomar o medicamento, procure um lugar tranquilo, por exemplo, o seu quarto ou uma igreja, ajoelhe-se, tranquilize-se, pegue na imagem de Jesus Misericordioso, faça o sinal da cruz, olhe para a imagem e, com confiança diga: Jesus confio em ti.” 

As caixas foram produzidas aos milhares e em quatro línguas: italiano, espanhol, inglês e polaco. 

Mas voltemos ainda às palavras do Papa depois do Angelus, momento em que recordou que hoje é o "Dia das vítimas da estrada". Assegurando a sua oração e encorajou a todos a perseverar no empenho da prevenção, porque a prudência e o respeito das regras são a primeira forma de tutela de si próprio e dos outros.

Por fim concluiu, despedindo-se com votos de bom almoço a todos…   
POSTAGEM::PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM.ALAGOA GRANDE ,pb

Deus nos salve do espírito mundano – o Papa na missa desta segunda-feira reafirmou que a fidelidade ao Senhor não se negoceia.




 

  1. O Papa Francisco na missa desta segunda-feira na Casa de Santa Marta denunciou o espírito mundano que tudo negoceia e reafirmou que só o Senhor nos pode salvar do pensamento único globalizado.
  2. Partindo da Leitura do Livro dos Macabeus o Santo Padre colocou a sua reflexão na raiz perversa da mundanidade. Os chefes do povo não queriam que Israel fosse isolada das outras nações e assim, abandonaram as suas próprias tradições para negociarem com o rei. Ou seja, não negoceiam os seus valores mas acabam por negociar aquilo que é ainda mais importante que é a sua fidelidade ao Senhor. E isto é uma contradição:“E esta é uma contradição: não negociamos os valores mas negociamos a fidelidade. E este é mesmo o fruto do demónio, do príncipe deste mundo, que nos faz avançar com o espírito da mundanidade. E depois acontecem as consequências. Tomaram os hábitos dos pagãos e mais à frente o rei prescreveu que em todo o seu reino fossem todos um só povo e cada um abandonasse as suas tradições. Não é a bela globalização da unidade de todas as nações em que estão unidas e cada uma tem as suas tradições, mas é a globalização da uniformidade hegemónica, é precisamente o pensamento único. E este pensamento unico é fruto da mundanidade.”

  3. E foi assim que o povo – continuou o Santo Padre – adequou-se às ordens do rei, aceitou o seu culto e profanou o sábado. Negociaram a sua fidelidade... Mas o Senhor Deus é fiel ao seu povo e salva-nos deste espírito de mundanidade:“Esta gente negociou a fidelidade ao seu Senhor; esta gente movida pelo espírito do mundo, negociou a própria identidade, negociou a pertença a um povo que Deus ama tanto, que Deus quer como seu povo.”
  4. “Mas aquilo que nos consola é que perante a este caminho que faz o espírito do mundo, o príncipe deste mundo, o caminho de infidelidade... sempre está o Senhor que não pode renegar a si mesmo, o Fiel: Ele sempre nos espera, Ele ama-nos tanto, e Ele perdoa-nos quando nós, arrependidos por qualquer passo, por qualquer pequeno passo neste espírito de mundanidade, nós vamos ter com Ele, o Deus fiel perante o Seu povo que não é fiel. Com o espírito de filhos da Igreja rezemos ao Senhor para que com a Sua bondade, com a sua fidelidade nos salve deste espírito mundano que negoceia tudo; que nos proteja e nos faça andar para a frente, como fez caminhar o Seu povo no deserto, levando-o pela mão, como um pai leva o seu menino. Na mão do Senhor estamos seguros.” (RS) 
postagem:Paroquia nossa senhora da boa viagem alagoa grand. pb

domingo, 17 de novembro de 2013

EVANGELHO DO DIA 17 DE NOVEMBRO

ANO C - DIA 17/11


Jesus fala da destruição do Templo. - Lc 21,5-19

Algumas pessoas comentavam a respeito do templo, que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: “Admirais essas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. Mas eles perguntaram: “Mestre, quando será, e qual o sinal de que isso está para acontecer?” Ele respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’, e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não andeis atrás dessa gente! Quando ouvirdes falar em guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que essas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. E Jesus continuou: “Há de se levantar povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em vários lugares; acontecerão coisas pavorosas, e haverá grandes sinais no céu. Antes disso tudo, porém, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e jogados na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. Será uma ocasião para dardes testemunho. Determinai não preparar vossa defesa, porque eu vos darei palavras tão acertadas que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. A alguns de vós matarão. Sereis odiados por todos, por causa de meu nome. Mas nem um só fio de cabelo cairá da vossa cabeça. É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!”  
POSTAGEM : PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM

SANTO DO DIA 17 DE Novembro - São Roque Gonzales

São Roque Gonzales

"Matastes a quem tanto vos amava. Matastes meu corpo, mas minha alma está no céu."



  • Contam os escritos que estas palavras foram ouvidas pelos índios que assassinaram o missionário jesuíta Roque Gonzalez e seus companheiros, padres Afonso Rodrigues e João de Castillo, em 1628. As palavras foram prodigiosamente proferidas pelo coração de padre Roque, ao ser transpassado por uma flecha, porque o fogo não tinha conseguido consumir.

  • Os três padres eram jesuítas missionários na América do Sul, no tempo da colonização espanhola. Organizavam as missões e reduções implantadas pela Companhia de Jesus entre os índios guaranis do hoje chamado Cone Sul. O objetivo era catequizar os indígenas, ensinando-lhes os princípios cristãos, além de formar núcleos de resistência indígena contra a brutalidade que lhes era praticada pelos colonizadores europeus. Elas impediam que eles fossem escravizados, ao mesmo tempo que permitiam manter as suas culturas. Eram alfabetizados através da religião e aprendiam novas técnicas de sobrevivência e os conceitos morais e sociais da vida ocidental. Era um modo comunitário de vida em que todos trabalhavam e tudo era dividido entre todos. O grande sucesso fez que os colonizadores se unissem aos índios rebeldes, que invadiam e destruíam todas as missões e reduções, matando os ocupantes e pondo fim à rica e histórica experiência.

  • Roque foi um sacerdote e missionário exemplar. Era paraguaio, filho de colonizadores espanhóis, nascido na capital, Assunção, em 1576. A família pertencia à nobreza espanhola, o pai era Bartolomeu Gonzales Vilaverde e a mãe era Maria de Santa Cruz, que o criaram na virtude e piedade. Aos quinze anos, decidiu entregar sua vida a serviço de Deus. Ingressou no seminário e, aos vinte e quatro anos de idade, foi ordenado sacerdote. Padre Roque quis trabalhar na formação espiritual dos índios que viviam do outro lado do rio Paraguai, nas fazendas dos colonizadores.

  • O resultado foi tão frutífero que o bispo de Assunção o nomeou pároco da catedral e depois vigário-geral da diocese. Mas ele renunciou às nomeações para ingressar na Companhia de Jesus, onde vestiu o hábito de missionário jesuíta em 1609. Depois, passou toda a sua vida a serviço dos índios das regiões dos países do Paraguai, Argentina, Uruguai, Brasil e parte da Bolívia. Em 1611, chefiou por quatro anos a redução de Santo Inácio Guaçu. Em 1626, fundou quatro reduções: Candelária, Caaçapa-Mirim, Assunção do Juí e Caaró.

  • Foi na Redução de Caaró, atualmente pertencente ao Brasil, que os martírios ocorreram, em 15 de novembro de 1628. Depois de celebrar a missa com os índios, padre Roque estava levantando um pequeno campanário na capela recém-construída, quando índios rebeldes, a mando do invejoso e feiticeiro Nheçu, atacaram aquela e a vizinha Redução de São Nicolau. Mataram todos e incendiaram tudo. Padre João de Castillo morreu naquela de São Nicolau, enquanto padre Afonso Rodrigues, que ficou na de Caaró, morreu junto com padre Roque Gonzales, esse último com a cabeça golpeada a machado de pedra.

  • Dois dias depois, os índios rebeldes voltaram para saquear os escombros. Viram, então, que o corpo de padre Roque estava pouco queimado, então transpassaram seu coração com uma flecha. Foi aí que ocorreu o prodígio citado no início deste texto e mantido pela tradição. Eles foram beatificados pelo papa Pio XI em 1934 e canonizados pelo papa João Paulo II em 1988, em sua visita à capital do Paraguai. A festa de são Roque Gonzales ocorre no dia 17 de novembro  
  • postagem:Paroquia nossa senhora da boa viagem