sábado, 18 de janeiro de 2014

Primeiro dia da Novena

 
No primeiro dia da Novena contamos como presidentes da celebração os irmãos Frei Emanuel e o Pe. João Afonso, filhos da terra. Ainda neste clima festivo acolhemos a Comunidade São José, que em procissão trouxe a Imagem de Nossa Senhora da Boa Viagem, juntamente ao seu Padroeiro São José.  



     

Abertura da Novena de Nossa Senhora da Boa Viagem, em Alagoa Grande.


 Nesta quinta-feira, 16 de janeiro de 2014, aconteceu a Missa solene de abertura da Novena de Nossa Senhora da Boa Viagem, presidida por Pe. José Vanildo (de Campina Grande) e Concelebrada por Mons. Nicodemos, Pe. Miguel, Pe. Antônio Lins, Diác. José Arimateia, juntamente a todos os fiéis paroquianos e visitantes de Alagoa Grande-PB.    









 

domingo, 12 de janeiro de 2014

Este é tempo da misericórdia! Este nosso tempo tem necessidade de partilha fraterna : Papa, comentando Evangelho do dia




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Com o nascimento de Jesus, os céus abrem-se para nós! Deixemo-nos invadir pelo amor de Deus que nos é dado pela primeira vez no baptismo por meio do Espírito Santo: esta a mensagem do Papa Francisco, neste domingo do Baptismo de Jesus, dirigindo-se ao meio-dia, na Praça de São Pedro, às pessoas ali reunidas para a recitação do Angelus e a quantos o seguiam através dos meios de comunicação.

O Papa comentava a expressão do Evangelho do dia – que refere que, depois de Jesus ter recebido o baptismo de João no rio Jordão, “os céus se abriram para ele”. Realizavam-se assim as profecias. Como invoca Isaías: “Ah, se tu (Senhor) abrisses os céus e descesses!”.

“Se os céus permanecem cerrados, o nosso horizonte nesta vida terrena é obscuro, sem esperança. Mas celebrando o Natal, a fé deu-nos mais uma vez a certeza de que os céus se abriram com a vinda de Jesus”. 

“A manifestação do Filho de Deus sobre a terra marca o início do grande tempo de misericórdia, enquanto que antes o pecado tinha fechado os céus, elevando como que uma barreira entre o ser humano e o seu Criador”.

“Com o nascimento de Jesus, abrem-se os céus! Deus dá-nos a certeza de um amor indestrutível. Desde que o Verbo se fez carne, é possível ver os céus abertos”.

Foi possível para os pastores de Belém, para os Magos do Oriente, para João Baptista, para os Apóstolos, para Santo Estêvão – o primeiro mártir, que exclamou ‘Vejo os céus abertos’…

“E é possível também para cada um de nós, se nos deixarmos invadir pelo amor de Deus, que nos foi dado pela primeira vez no Baptismo, por meio do Espírito Santo”.

Quando Jesus recebeu o baptismo de penitência das mãos de João Baptista, solidarizando-se com o povo penitente, Deus fez ouvir a sua voz, do céu: “Este é o meu Filho, o amado!”. O Pai celeste enviou-o precisamente para que partilhasse a nossa condição, a nossa pobreza.

“Partilhar é o verdadeiro modo de amar. Jesus não se dissocia de nós, considera-nos irmãos e partilha connosco. E é assim que nos torna filhos, juntamente com Ele, de Deus Pai. É esta a revelação e a fonte do verdadeiro amor. E este é tempo da misericórdia”.

“Não vos parece que no nosso tempo temos necessidade de um suplemento de partilha fraterna e de amor? 
Não vos parece que temos todos necessidade de um suplemento de caridade? Não daquele que se contenta com uma ajuda ocasional que não nos compromete, não nos põe em jogo, mas aquela caridade que compartilha, que faz seu o problema e o sofrimento do irmão.
Que saber adquire a vida quando nos deixamos inundar pelo amor de Deus!”


No final deste encontro semanal com os fiéis, o Papa Francisco fez ainda questão de dirigir uma especial saudação aos pais cujos filhos foram hoje baptizados ou que se preparam para essa celebração.

“Uno-me à alegria destas famílias, com elas dou graças ao Senhor e rezo para que o Baptismo das crianças ajude os pais a redescobrir a beleza da fé e a regressar de modo novo aos Sacramentos e à comunidade”. 

Já no princípio da alocução do meio-dia o Papa se referira à celebração de 32 baptizados que ele próprio tinha celebrado, na Capela Sistina, confessando a alegria que sempre lhe dá celebrar o baptismo.

“Cada criança que nasce é um dom de alegria e de esperança e cada criança que é baptizada é um prodígio da fé e uma festa para a família de Deus”.



Papa anuncia nomes dos 16 novos Cardeais, provenientes dos diversos continentes


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Serão dezasseis os novos cardeais, provenientes de doze diferentes países, que Papa Francisco criará no Consistório de 22 do próximo mês de fevereiro, festa da Câtedra de São Pedro. A comunicação foi feita pelo próprio Papa, no final do encontro com os fiéis na Praça de São Pedro, para a recitação do Angelus….

São eles:
D. Pietro Parolin, italiano, Secretário de Estado;
D. Lorenzo Bardisseri, italiano, Secretário Geral do Sínodo dos Bispos;
D. Gerhard Ludwig Muller, alemão, arcebispo emérito de Regensburg, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé;
D. Beniamino Stella, italiano, Prefeito da Congregação para o Clero;
D. Vincent Nichols, arcebispo de Westminster, Inglaterra;
D. Leopoldo Solorzano, arcebispo de Manágua, Nicarágua;
D. Gérald Lacroix, arcebispo de Québec, Canadá;
D. Jean –Pierre Kutwa, arcebispo de Abidjão, Costa do Marfim;
D. Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, Brasil,
D. Gualtiero Bassetti, arcebispo de Perugia, Itália;
D. Mario Aurelio Poli, arcebispo de Buenos Aires, Artgentina;
D. Andrew Yeom Soo Jung, arcebispo de Seul, Coreia;
D. Ricardo Andrello, arcebispo de Santiago do Chile;
D. Philippe Ouédraogo, arcebispo de Ouagadougou, Burkina Faso;
D. Orlando Quevedo, arcebispo de Cotabato, Filipinas; e
D. Chibly Langlois, bispo de Les Cayes, Haiti.

A estes 16 novos cardeais, o Santo Padre quis unir também ao Colégio Cardinalício três arcebispos eméritos, que – disse – se distinguiram pelo seu serviço à Santa Sé e à Igreja:
- Mons. Loris Capovilla, de 98 anos, que foi secretário pessoal do Papa João XXIII;
- D. Fernando Sebastian Aguillar, arcebispo emérito de Pamplora, Espanha;
- D. Kelvin Felix, arcebispo emérito de Castries, Santa Lucia (Antilhas).

Ao dar este anúncio, Papa Franscico recordou que na sua diversidade de origens, os novos cardeais "representam a profunda relaçao eclesial entre a Igreja de Roma e as outras Igrejas dispersas pelo mundo"
Pediu também orações pelos novos purpurados, "para que revestidos das virtudes e dos sentimentos do Senhor Jesus, Bom Pastor, possam ajudar mais eficazmente o Bispo de Roma no seu serviço à Igreja universal. 

Legionários de Cristo reunidos em Capítulo: um caminho de profundo renovamento




Teve início na tarde desta quarta-feira, em Roma, o Capítulo Geral extraordinário da Congregação dos Legionários de Cristo. Presidida pelo Delegado Pontifício, Cardeal Velasio De Paolis, a missa inaugural teve lugar às 18h30 locais na Capela do Centro de Estudos Superiores dos Legionários de Cristo. Os trabalhos do Capítulo iniciaram nesta quinta-feira, 9 de janeiro, de manhã, devendo concluir-se provavelmente o mais tardar em fins de fevereiro.
Nesta ocasião, o Delegado Pontifício para a Congregação dos Legionários de Cristo concedeu uma longa entrevista ao Padre Federico Lombardi – para a Rádio Vaticano – sobre a preparação e as perspectivas do Capítulo.

Antes de mais o cardeal De Paolis recorda que o seu mandato tinha sido precedido da Visita Apostólica decidida por Bento XVI, para averiguar sobre as vicissitudes pessoais do Fundador, tendo-se concluído com um juízo severo sobre o seu comportamento, divulgado em maio de 2010. A nomeação já em julho desse mesmo ano de um Delegado papal tinha como objectivo dirigir a renovação da Legião de Cristo, contando com o genuíno empenho religioso da maior parte dos seus membros.

Esta renovação requeria antes de mais a revisão das Constituições e a substituição dos Superiores, mas para ser profundo e duradouro teve de abranger do modo mais amplo possível os membros da Legião nas diversas Províncias e Comunidades. No que diz respeito às Constituições, os pontos fulcrais da revisão disseram respeito à autoridade e ao seu exercício no governo e na vida da Congregação religiosa.

Foi também muito importante a reflexão sobre o “património do Institutos”, isto é, sobre os elementos institucionais que o caracterizam e identificam na sua realidade espiritual e eclesial. Delineia-se assim uma vocação a vivier o Mistério de Jesus que anuncia o Reino, com a espiritualidade típica da realeza de Cristo, que reina a partir da Cruz, (espiritualidade) acompanhada por uma viva piedade eucarística e mariana e pela orientação apostólica. 

Esta vocação assume formas específicas, diferentes, para os religiosos sacerdotes, para os leigos consagrados e para os leigos. Nesta perspectiva, é muito importante ver a Legião (composta de religiosos sacerdotes) não como uma realidade isolada, mas sim inserida – segundo modalidades a estabelecer – no contexto mais amplo do grande “Movimento” do Regnum Christi.

O Capítulo agora iniciado terá três momentos principais. Em primeiro lugar, um “exame de consciência” sobre o passado, com uma verificação do caminho percorrido aliás com uma dimensão penitencial; seguir-se-á a nomeação dos novos Superiores; e, finalmente, o trabalho de revisão das Constituições. Sem esquecer que o texto das novas Constituições terá ainda que ser apresentado ao Papa para a aprovação definitiva.

A mudança de pontificado ocorrida no decurso do ano passado, não retardou o caminho em curso, porque o Papa Francisco foi tempestivamente informado e aprovou o seu prosseguimento, inclusive a convocação e a data do Capítulo, do qual se pode confiadamente esperar os desejados frutos. 

RV: Este Capítulo extraordinário dos Legionários de Cristo constitui mais um passo, fundamental, no longo caminho de renovação que o senhor cardeal conduziu por encargo do Santo Padre. Poderia resumir-nos brevemente os principais passos e momentos deste caminho, desde a sua nomeação como Delegado papal até à realização, agora, do Capítulo?

Cardeal De Paolis: "Em primeiro lugar, gostaria de precisar que este caminho não é o início do caso da Legião e do Regnum Christi, mas sim uma das etapas. A primeira etapa é o próprio caso do Fundador; a segunda, foi a Visita da parte dos cinco bispos enviados pelo Santo Padre para tomar conhecimento da realidade; a terceira etapa foi precisamente a nomeação do Delegado Pontifício. Por que é importante ressaltar isso? Porque a visita dos cinco Visitadores trouxe um resultado de reflexão, de avaliação e, portanto, também de ponderação sobre o futuro. Quando o Santo Padre nomeou o Delegado Pontifício já havia feito publicar um severo juízo sobre a atuação do Fundador da Legião, mas sem destruir a realidade da Legião: se o Papa nomeia um Delegado, implicitamente nega que se deva dar um juízo substancialmente negativo sobre a própria Legião. Ele mesmo, no início da Bula de nomeação, diz: "Há um grande número de sacerdotes zelosos e comprometidos no caminho da santidade". Justamente porque havia essa premissa de confiança, essa etapa – que começou com a nomeação do Delegado Pontifício – era, portanto, mais uma nomeação positiva, destinada a percorrer o caminho juntamente com os Legionários para levá-los, mediante um período de reflexão e renovação, também penitencial, a rever o seu próprio carisma, reescrevendo as Constituições e retomando, assim, a sua colocação positiva dentro da Igreja. É necessário dizer isso porque se considerava, de certo modo, concluído o exame sobre o Fundador; consideravam-se concluídas também as visitas nos diversos lugares. Agora era necessário atuar no seio do Instituto para fazer as pessoas refletir e ajudá-las a superar as dificuldades. E essa foi precisamente a nossa missão. O Papa diz que, entre as muitas tarefas, a principal é a da revisão das Constituições. As Constituições que tinham não estavam redigidas segundo os critérios do pós - Concílio, mantinham ainda os critérios tradicionais: um texto muito longo, pesado, inclusive ferruginoso, em que não se distinguiam as normas constitucionais das outras e se refletia também uma mentalidade que – a nível disciplinar – não distinguia nem mesmo o grau das leis, a importância das leis e, portanto, também a substância da disciplina, de outras normas que são úteis, porventura até mesmo necessárias, mas que não são características. Um mar de normas, no seio das quais o próprio carisma acabava por ficar diluído, difuso, sendo portanto difícil dar-lhe consistência. Essa era a tarefa principal”.

(... ...)




EVANGELHO DO DIA 12 DE JANEIRO



O batismo de Jesus - Mt 3,13-17

Então, Jesus veio da Galileia para o rio Jordão, até junto de João, para ser batizado por ele. Mas João queria impedi-lo, dizendo: “Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?” Jesus, porém, respondeu-lhe: “Por ora, deixa, é assim que devemos cumprir toda a justiça!” E João deixou. Depois de ser batizado, Jesus saiu logo da água, e o céu se abriu. E ele viu o Espírito de Deus descer, como uma pomba, e vir sobre ele. E do céu veio uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado; nele está o meu agrado”.

SANTO DO DIA 12 de Janeiro - São Bento Biscop

São Bento Biscop 628-690 Gravura do acervo dos beneditinos - Londres



Bento pela graça e pelo nome" era este o jogo de palavras que são Gregório Magno usava para definir o amigo e irmão na fé, são Bento de Nórcia. E pela grande força do sentido que expressam, não puderam deixar de ser usadas, também, para louvar são Bento Biscop, no livro escrito por são Beda, Doutor da Igreja , sobre seu mestre e tutor. Ele que foi discípulo de Biscop, desde os sete anos, idade em que foi entregue pelos pais.

Biscop nasceu em 628, na Nortúmbria, Irlanda. Era um nobre e se tornou um soldado de alta patente do exército do rei Oswiu, porém o chamado de Deus falou mais alto. Aos vinte e cinco anos decidiu renunciar aos favores da corte e abandonar a família, para se colocar a serviço do verdadeiro Rei, Jesus Cristo e do Evangelho, para alcançar a vida eterna. No ano de 653, após ter feito esta escolha, fez a primeira das seis viagens a Roma. Era um devoto incondicional dos santos apóstolos Pedro e Paulo e dos papas. Suas viagens tinham a finalidade da peregrinação e também o aprendizado de exemplos e instituições monásticas. 

A Santa Sé o designou para ir à Inglaterra, acompanhando o novo bispo de Cantuária, Teodósio. Assim, Biscop acabou sendo o responsável, em grande parte, pela evangelização da Inglaterra. De suas viagens a Roma, trazia consigo diversos livros sobre artes, ciências, e muitos outros de assuntos variados.

Em Lerins, no percurso da segunda viagem a Roma, em 665, permaneceu cerca de dois anos. Era um perfeccionista, não procurava só encontrar modelos de vida como também numerosos livros, documentos iconográficos, relíquias dos santos, parâmetros e outros objetos que favorecessem um culto em perfeita sintonia com a Igreja de Roma.

Na embocadura do rio Vire, fundou um mosteiro, dedicado a são Pedro, em 674, e outro, em honra a são Paulo, alguns anos mais tarde. Para isso, trouxe da França diversos pedreiros, artesãos, artífices, etc., para a construção de igrejas e, desta maneira, introduzir nos mosteiros ingleses os usos e costumes dos mosteiros romanos.

Uma vez chegou a suplicar ao papa Agatão que enviasse o cantor da basílica de são Pedro, o abade João, para que a liturgia e o canto romano fossem assimilados por seus monges reunidos nos dois mosteiros de são Pedro e de são Paulo. Quando voltou da sexta viagem a Roma ficou surpreso com uma epidemia que destruíra grande parte de sua obra. 

Sobre o leito de morte pôde dizer com razão: "Meus filhos, não considerem invenção minha a constituição que lhes dei. Depois que visitei dezessete mosteiros, cujas regras e usos, me esforcei por conhecer e selecionar as que me pareceram melhores, dou-lhes o resultado desse trabalho. Este é o meu testamento."

Morreu no dia 12 de janeiro de 690, aos sessenta e dois anos de idade. A sua celebração foi determinada para esta data, durante a cerimônia de sua canonização, pela Igreja, em Roma.