sábado, 7 de dezembro de 2013

EVANGELHO DO DIA 07 DE DEZEMBRO


Jesus tem compaixão do povo - Mt 9,35–10,1.6-8

Jesus começou a percorrer todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, proclamando a Boa-Nova do Reino e curando todo tipo de doença e de enfermidade. Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por elas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse aos discípulos: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita!” Chamando os doze discípulos, Jesus deu-lhes poder para expulsar os espíritos impuros e curar todo tipo de doença e de enfermidade. “Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! No vosso caminho, proclamai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. Curai doentes, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expulsai demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!”

07 de Dezembro - Santo Ambrósio

Santo Ambrósio
Século IV



Conselheiro e pai espiritual de três imperadores romanos, Graciano, Valentiniano II e Teodósio I, Ambrósio é o símbolo da Igreja nascente, após os sofridos anos de perseguições e vida escondida. Foi graças à sua atuação que a Igreja de Roma conseguiu tratar com o poder público sem servilismo.

Tanto que Ambrósio chegou a repreender asperamente o imperador Teodósio I, obrigando-o a fazer uma penitência pública por ter massacrado a população da Tessalônica para conter uma revolta. A sua figura representa o ideal de bispo pastor, que se deve impor como símbolo de liberdade e de pacificação para o Povo de Deus.

Nasceu em Trèves, atual Alemanha, por volta do ano 339. Era de família cristã: seu pai era alto funcionário do Império Romano, governador de uma província do outro lado dos Alpes, no norte da Itália. Quando o pai morreu, a família foi para Roma, onde Ambrosio estudou direito, retórica e iniciou sua carreira jurídica.

Certa vez, estava em Milão quando o bispo morreu. Bom jurista e funcionário imperial, procurou evitar um conflito nas novas eleições eclesiásticas com um discurso firme e muito sensato. Foi tão sereno e equilibrado que, ao final, a assembléia o aclamou o novo bispo de Milão. Muito surpreso, recusou, dizendo que essa não era a sua intenção, até porque era um pecador, e não era ainda batizado, ainda se preparava para esse sacramento. Mas não adiantou. Logo foi batizado e consagrado.

Desde então, dedicou-se com afinco ao estudo das Sagradas Escrituras. Não era intelectual, mas suas obras litúrgicas, comentários sobre as Escrituras e tratados ascético-morais o fizeram especialista da doutrina cristã e da arte de administrar a comunidade cristã a ele confiada.

A marca do seu apostolado foi impressa pela importância que deu aos valores da virgindade de Maria e dos mártires de Cristo. Considerado o pai da liturgia ambrosiana, recebeu com mérito o título de doutor da Igreja.

Os livros de sua autoria que chegaram até nós são, quase todos, a reprodução de suas pregações e sermões. Agostinho, convertido por ele e um dos seus ouvintes freqüentes, conta que o prestígio dos sermões do bispo Ambrósio de Milão era enorme, graças ao eficaz tom de voz e sua eloqüência com a escolha das palavras. Por isso foi chamado de "o apóstolo da amizade".

Morreu em Milão, em 4 de abril de 397, uma Sexta-Feira Santa. Santo Ambrósio é venerado no dia 7 de dezembro, data em que, no ano 374, foi aclamado pela população bispo de Milão.

O teólogo é "pioneiro" do diálogo entre a Igreja e as culturas - Papa à Comissão Teológica Internacional


O Papa recebeu ao fim da manhã desta sexta-feira, em audiência, juntamente com o Presidente, D. Muller, os Membros da Comissão Teológica Internacional, que acabavam de terminar a sua Sessão Plenária.

No discurso que lhes dirigiu, o Papa pôs em realce a importância do serviço eclesial dos teólogos para a vida e missão do Povo de Deus. Citando o recente documento dessa mesma Comissão “A Teologia hoje: perspectivas, princípios, critérios” Francisco disse que a teologia é ciência e sapiência e que, como ciência “utiliza todos os recursos da razão iluminada pela fé a fim de penetrar na inteligência do mistério de Deus revelado em Jesus Cristo”.

No aspecto da sapiência, tal como Nossa Senhora que “meditava tudo no seu coração, também o teólogo – prosseguiu o Papa - procura trazer ao de cima a unidade do projecto do amor de Deus e se empenha em mostrar como as verdades da fé formam uma unidade harmonicamente articulada

Além disso, o teólogo tem também a tarefa de “ouvir atentamente, discernir e interpretar as diversas linguagens do nosso tempo, e saber avaliá-los à luz da Palavra de Deus, a fim de que a verdade revelada seja compreendida”.

Os teólogos são portanto – prosseguiu o Papa – os “pioneiros” do dialogo entre a Igreja e as culturas. Um diálogo que deve ser ao mesmo tempo crítico e benévolo, e favorecer o acolhimento da Palavra de Deus por parte dos homens de todas as nações raças, povos e línguas”

Temas como as relações entre o monoteísmo e a violência, actualmente no centro da atenção dos teólogos - disse o Papa – vão nesta linha, isto é, a revelação de Deus é realmente um Boa Nova para todos, não uma ameaça.

A fé no Deus único não pode gerar violência e intolerância. A Revelação de Deus em Jesus Cristo torna impossível qualquer recurso à violência em seu nome - frisou o Papa Francisco, recordando que a Doutrina Social da Igreja baseia-se precisamente na Palavra de Deus, acolhida, celebrada e vivida na Igreja. E a Igreja deve dar testemunho disso, vivendo-a antes de mais no seu seio, e construindo um modelo de vida atractivo para todas as comunidades humanas.

A Igreja pelo dom do Espírito Santo possui o sentido da fé e é tarefa dos teólogos - disse o Papa – “elaborar os critérios que permitem discernir as expressões autenticas do sentido da fé. Por seu lado o Magistério tem o dever estar atento ao que o Espírito diz à Igreja através das manifestações autenticas do sentido da fé".

O Papa concluiu dizendo aos teólogos que a sua missão é ao mesmo tempo “fascinante e arriscada”, na medida em que, se por um lado e ensino da Teologia pode tornar-se num caminho de santidade, por outro comporta a tentação da aridez do coração, o orgulho e mesmo a ambição, relegando para segundo plano a oração, a devoção, a humildade.

Natal: tempo de uma nova alegria


Estamos acostumados a vivenciar o natal como um momento onde as famílias se reúnem somente para a troca de presentes e conversas e dividir a mesa nesse dia. Também com as festas que nesse tempo acontecem: confraternizações, amigo-secreto, montagem da árvore de natal, papai-noel, etc. Com tudo isso nos alegramos, são momentos bons que marcam nossas vidas. É importante para nossa vivência.
Contudo, isso é passageiro; esquecemos, no meio de tudo isso, algo especial, ou melhor, alguém especial e essencial para o festejar.
No natal festejamos a festa do transbordamento da alegria, do mistério, do seja bem-vindo. Festejamos o nascimento do Filho de Deus, o Menino-Jesus. Depois de uma longa espera, anunciada por muitos, esperada por poucos, o mistério da encarnação do Filho de Deus se torna efetivo entre nós. Podemos dizer “Deus feito homem, mora, agora, conosco, para nos acolher e nos alegrar”, assim como anunciou o anjo aos pastores sobre o nascimento de Jesus: “não temais, eis que vos anuncio uma boa-nova que será alegria para todos os povos: hoje vos nasceu na cidade de Davi um Salvador que é o Cristo Senhor” (Lc 2,10-11). Alegria para todos. Para Maria, que acolheu a alegria no seu seio, para José, que vislumbrava o mistério, para os pastores que ali estavam e para os magos que posteriormente chegaram.
Aí está a nossa verdadeira alegria, o início de uma vida nova. Isso deveria estar no centro de nossas atenções, mas, em vez disso, ficamos de um lado para outro sem rumo e no final não vivemos a espiritualidade do natal. Se colocarmos o nascimento do Menino-Jesus no centro de nossas confraternizações, no encontro com nossos familiares e amigos, assim, então ganhamos um novo sentido de celebrar uma alegria irradiante, pois para nós brilhou a luz naquela noite. A esperança nasce para os povos, os humildes que esperam o cumprimento da profecia.
A Igreja em todo o mundo celebra o natal do Senhor Jesus no dia 25 de dezembro com muito júbilo. A aclamação que nós não cantamos no tempo do advento, na noite da alegria cantamos com todos os anjos, santos e povos: ALELUIA! 
Portanto, irmãos e irmãs, celebremos o natal que é uma festa de alegria cristã, de encanto, de júbilo. Nasceu para nós o Salvador: frágil, porém amado e esperado; humilde, porém valoroso e reverenciado. Ele é para todos os povos: “Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz” (Is. 9,5).
         Acolhamos o nascimento do Menino-Jesus no coração transbordante de uma alegria nova!
 
Seminarista Ednaldo de Souza Costa

Há poderes e forças que produzem a cultura do descarte: Papa Francisco, recebendo Delegação do Instituto "Dignitatis Humanae"




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Neste sábado de manhã, Papa Francisco recebeu também uma Delegação de 200 pessoas do Instituto “Pro dignitatis humanae”, que se propõe promover a dignidade humana tendo como base a verdade fundamental que o homem é criado à imagem e semelhança de Deus. 

Infelizmente, neste nosso tempo – observou o Santo Padre – “não faltam poderes e forças que acabam por produzir uma cultura do descarto – que tende a tornar-se uma mentalidade comum”:
“as vítimas dessa cultura são precisamente os seres humanos mais débeis e frágeis – os nascituros, os mais pobres, os velhos doentes, os deficientes graves… - que correm o risco de ser postos de lado, expulsos da parte de uma engrenagem que tem que ser eficiente a todo o custo.” 

Trata-se de um “falso modelo de homem e de sociedade” que promove “um ateísmo prático “. 

Seguindo a “bússola” que a Doutrina Social da Igreja constitui, há que promover uma visão integral do homem e defender a liberdade religiosa, a vida em todas as suas fases, o direito ao trabalho e ao trabalho decente, a família, a educação”…

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Natal é deixar-se encontrar por Jesus – o Papa Francisco na missa desta segunda-feira


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Preparar-se para o Natal em oração e caridade - com um coração aberto que se deixa encontrar com o Senhor que tudo renova. Esta a principal mensagem do Papa Francisco na Missa na Capela da Casa de Santa Marta nesta primeira segunda-feira de Advento.
Comentando a passagem do Evangelho em que o centurião romano pede com grande fé a Jesus a cura do seu servo, o Santo Padre recordou que nestes dias começamos um novo caminho, um caminho de Igreja até ao Natal. O Natal que não é só mais um acontecimento mas um encontro com o Senhor:
“O Natal é algo mais: nós vamos por este caminho para encontrar o Senhor. O Natal é um encontro! E caminhamos para o encontrar: encontrá-lo com o coração, com a vida; encontrá-lo vivo como ele é; encontrá-lo com fé. E não é fácil viver com fé. O Senhor, nesta palavra que ouvimos maravilhou-se com este centurião: maravilhou-se da fé que ele tinha. Ele tinha feito um caminho para encontrar o Senhor, mas tinha-o feito com fé. Por isso não só ele encontrou o Senhor, mas sentiu a alegria de ser encontrado pelo Senhor. E este é mesmo o encontro que nós queremos: o encontro da fé!”

“Nós estamos em caminho com a fé deste centurião, para encontrar o Senhor e principalmente para deixarmo-nos encontrar por Ele.”
“Coração aberto, para que Ele me encontre! E me diga aquilo que Ele me quer dizer, que nem sempre é aquilo que eu quero que me diga! Ele é o Senhor e Ele me dirá aquilo que tem para mim, porque o Senhor não nos olha todos juntos, como uma massa. Não! Olha para cada um de nós, nos olhos, porque o amor não é um amor abstrato: é amor concreto! De pessoa a pessoa: o Senhor pessoa olha para mim pessoa. Deixarmo-nos encontrar pelo Senhor é precisamente isto: deixarmo-nos amar pelo Senhor!” (RS)

Projecto de peregrinação à Terra Santa abordada no colóquio do Papa com Benjamim Netanyahu




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O Santo Padre recebeu também, nesta segunda-feira de manhã, em audiência, o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. É a segunda vez que se encontra pessoalmente com um Papa, depois do colóquio tido em Nazareth, em maio de 2009, com Bento XVI, aquando da sua visita à Terra Santa. 
Nessa altura, para além do processo de paz no Médio Oriente, foram abordados temas tratados pela Comissão bilateral existente entre Israel e a Sé Apostólica para a aplicação do Acordo Fundamental, Comissão criada em 1993, ainda antes do estabelecimento de relações diplomáticas, que teve lugar em junho de 1994.
Sobre esta audiência do Papa ao primeiro-ministro de Israel, no comunicado oficial entretanto divulgado se informa que, sucessivamente, se encontrou com o Secretário de Estado, D. Pietro Parolin, acompanhado pelo subsecretário para as Relações com os Estados, D. Antoine Camilleri. Nos colóquios, foi abordada a complexa situação política e social do Médio Oriente, com especial referência ao retomar das negociações entre israelitas e palestinianos, fazendo votos de que se possa chegar sem mais tardar a uma solução justa e duradoura, no respeito pelos direitos de ambas as Partes.
Para além de uma referência ao projecto de peregrinação do Santo Padre à Terra Santa, forem abordadas algumas questões que dizem respeito às Autoridades estatais e as comunidades católicas locais, assim como entre o Estado de Israel e a Santa Sé, fazendo-se votos de uma rápida conclusão do Acordo desde há muito em preparação. 


EVANGELHO DO DIA 02 DE DEZEMBRO

ANO A - DIA 02/12


Jesus cura o empregado de um oficial romano - Mt 8,5-11

Quando Jesus entrou em Cafarnaum, um centurião aproximou-se dele, suplicando: “Senhor, o meu criado está de cama, lá em casa, paralisado e sofrendo demais”. Ele respondeu: “Vou curá-lo”. O centurião disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu criado ficará curado. Pois eu, mesmo sendo subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens; e se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai, e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e se digo ao meu escravo: ‘Faze isto!’, ele faz”. Ao ouvir isso, Jesus ficou admirado e disse aos que o estavam seguindo: “Em verdade, vos digo: em ninguém em Israel encontrei tanta fé. Ora, eu vos digo: muitos virão do oriente e do ocidente e tomarão lugar à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó”.

SANTO DO DIA 02 de Dezembro - Santa Bibiana ou Viviana

Santa Bibiana ou Viviana
Século IV



Na época em que Roma estava sob o poder o imperador Juliano, "o Apóstata", aconteceu um dos últimos surtos de perseguição fatal aos cristãos, entre 361 e 363. O tirano, que já tinha renegado seu batismo e abandonado a religião, passou a lutar pela extinção completa do cristianismo.

Começou substituindo todos os cristãos que ocupavam empregos civis por pagãos, tentando colocar os primeiros no esquecimento. Mas não parou por aí. Os mais populares e os mais perseverantes eram humilhados, torturados e, por fim, mortos.

No ano 363, a família de Bibiana foi executada na sua presença, porque não renunciou à fé cristã. Flaviano, seu pai, morreu com uma marca na testa que o identificava como escravo. Defrosa, sua mãe foi decapitada. Ela e a irmã Demétria, antes, foram levadas para a prisão.

A primeira a morrer foi Demétria, que perseverou na fé após severos suplícios na presença da irmã. Por último, foi o martírio de Bibiana, para a qual, conforme a antiga tradição, o governador local usou outra tática. Foi levada a um bordel de luxo para abandonar a religião ou ser prostituída. Mas os homens não conseguiam aproveitar-se de sua beleza, pois a um simples toque eram tomados por um surto de loucura. Bibiana, então, foi transferida para um asilo de loucos e lá ocorreu o inverso, os doentes eram curados.

Sem renegar Cristo, foi entregue aos carrascos para ser chicoteada até a morte e o corpo jogado aos cães selvagens. Outro prodígio aconteceu nesse instante, pois os cães não o tocaram. Ao contrário, mantiveram uma distância respeitosa do corpo da mártir. Os seus restos, então, foram recolhidos pelos demais cristãos e enterrados ao lado dos familiares, num túmulo construído no monte Esquilino, em Roma.

Finalmente, a perseguição sangrenta acabou. A história do seu martírio ganhou uma devoção dos fieis. Santa Bibiana passou a ser incovada contra os males de cabeça e as doenças mentais e a epilepsia. Seu túmulo tornou-se meta de peregrinação e o seu bonito nome escolhido na hora do batismo. Também a conhecida variação, não menos bela, de Viviana se tornou popular na cristandade.

A veneração era tão intensa que o papa Simplício mandou construir sob sua sepultura uma pequena igreja dedicada a ela, no ano 407. O culto ganhou um reforço maior ainda quando, por volta de 1625, foi erguida sob as ruínas da antiga igreja uma basílica. Nela, as relíquias de santa Bibiana se encontram guardadas debaixo do altar-mor.

Além de ser uma das padroeiras da belíssima cidade de Sevilha, na Espanha, santa Bibiana é, também, padroeira da diocese de Los Angeles, nos Estados Unidos. É celebrada no dia 2 de dezembro, considerado o de sua morte pela fé em Cristo 
POSTAGEM:PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM ALAGOA GRANDE PB

domingo, 1 de dezembro de 2013

EVANGELHO DO DIA 01 DE DEZEMBRO

ANO A - DIA 01/12


O dia e a hora - Mt 24,37-44

“A vinda do Filho do Homem será como no tempo de Noé. Nos dias antes do dilúvio, todos comiam e bebiam, homens e mulheres casavam-se, até o dia em que Noé entrou na arca. E nada perceberam até que veio o dilúvio e arrastou a todos. Assim acontecerá também na vinda do Filho do Homem. Dois homens estarão trabalhando no campo: um será levado e o outro será deixado. Duas mulheres estarão moendo no moinho: uma será levada e a outra será deixada. Vigiai, portanto, pois não sabeis em que dia virá o vosso Senhor. Ficai certos: se o dono de casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que sua casa fosse arrombada. Por isso, também vós, ficai preparados! Pois na hora em que menos pensais, virá o Filho do Homem.” 
POSTAGEM:PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM ALAGOA GRANDE PB

SANTO DO DIA 01 de Dezembro - Santo Elói ou Elígio

Santo Elói ou Elígio
588-660



Bispo, escultor, modelista, marceneiro e ourives, Elói ou Elígio foi um artista e religioso completo. Nasceu na cidade de Chaptelat, perto de Limoges, em 588, na França. Seus pais, de origem franco-italiana, eram modestos camponeses cristãos com princípios rígidos de honestidade e lealdade, transmitidos com eficiência ao filho. Com sabedoria e muito sacrifício, fizeram questão que ele estudasse, pois sua única herança seria uma profissão.

Assim foi que, na juventude, Elói ingressou na escola de ourives de Limoges, a mais conceituada da Europa da época e respeitada ainda hoje. Ao se formar mestre da profissão, já era afamado pela competência, integridade e honestidade. Tinha alma de monge e de artista, fugia dos gastos com jogos e diversões. tudo dispendia com os pobres. Levava uma vida austera e de oração meditativa, ganhando o apelido de "o Monge". Conta-se que sua fama chegou à Corte e aos ouvidos do rei Clotário II, em Paris. Ele decidiu contratar Elói para fazer um trono de ouro e lhe deu a quantidade do metal que julgava ser suficiente. Mas, com aquela quantidade, Elói fez dois tronos e entregou ambos ao rei. Admirado com a honestidade do artista, ele o convidou para ser guardião e administrador do tesouro real. Assim, foi residir na Corte, em Paris.

Elói assumiu o cargo e também o de mestre dos ourives do rei. E assim se manteve mesmo depois da morte do soberano. Quando o herdeiro real assumiu o trono, como Dagoberto II, quis manter Elói na corte como seu colaborador, pois lhe tinha grande estima. Logo o nomeou um de seus conselheiros e embaixador, devido à confiança em suas virtudes.

Elói também realizou obras de arte importantes, como o túmulo de são Martinho de Tours, o mausoléu de são Dionísio em Paris, o cálice de Cheles e outros trabalhos artísticos de cunho religioso. Além disso, e acima de tudo, Elói era um homem religioso, não lhe faltou inspiração para grandes obras beneméritas e na arte de dedicar-se ao próximo, em especial aos pobres e abandonados. O dinheiro que recebia pelos trabalhos na Corte, usava-o todo para resgatar prisioneiros de guerra, fundar e reconstruir mosteiros masculinos e femininos, igrejas e para contribuir com outras tantas obras para o bem estar espiritual e material dos mais necessitados. Em 639, o rei Dagoberto II morreu. Elói, então, ingressou para a vida religiosa.

Dois anos depois, era consagrado bispo de Noyon, na região de Flandres. Foi uma existência totalmente empenhada na campanha da evangelização e reevangelização, no norte da França, Holanda e Alemanha, onde se tornou um dos principais protagonistas e se revelou um grande e zeloso pastor a serviço da Igreja de Cristo.

Durante os últimos dezenove anos de sua vida, Elói evitou o luxo e viveu na pobreza e na piedade. Foi um incansável exemplo de humildade, caridade e mortificação. A região de sua diocese estava entregue ao paganismo e à idolatria. Com as pregações de Elói e suas visitas a todas as paróquias, o povo foi se convertendo até que, um dia, todos estavam batizados.

Morreu no dia 1o de dezembro de 660, na Holanda, durante uma missão evangelizadora. A história da sua vida e santidade se espalhou rapidamente por toda a França, Itália, Holanda e Alemanha, graças ao seu amigo bispo Aldoeno que escreveu sua biografia.

A Igreja o canonizou e autorizou o seu culto, um dos mais antigos da cristandade. A festa de santo Elói ou Elígio, padroeiro dos joalheiros e ourives, ocorre na data de sua morte. Entretanto ele é celebrado também como padroeiro dos cuteleiros, ferreiros, ferramenteiros, celeiros, comerciantes de cavalos, carreteiros, cocheiros, garagistas e metalúrgicos. 
POSTAGEM:PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM ALAGOA GRANDE PB