sábado, 30 de novembro de 2013

Dízimo Sinal de Fé


Tempo do Advento, tempo de esperança

Advento: Tempo de abrir os nossos corações para o nascimento do Verbo Divino, que se encarnou para a nossa salvação.

Eu quisera, Senhor, acolher-te em meu coração com aquela pureza, humildade e devoção com que vos recebeu a vossa santíssima Mãe, com o espírito e o fervor dos Santos... Amém!

EVANGELHO DO DIA 30 DE NOVEMBRO

ANO C - DIA 30/11


Jesus chama os primeiros apóstolos. - Mt 4,18-22

Caminhando à beira do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam jogando as redes ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse-lhes: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. Eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram. Prosseguindo adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam no barco, com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Ele os chamou. Deixando imediatamente o barco e o pai, eles o seguiram.

SANTO DO DIA 30 de Novembro - Santo André

Santo André
Apóstolo
Século I



Entre os Doze apóstolos de Cristo, André foi o primeiro a ser seu discípulo. Além de ser apontado por eles próprios como o "número dois", depois, somente, de Pedro. Na lista dos apóstolos, pela ordem está entre os quatro primeiros. Morava em Cafarnaum, era discípulo de João Batista, filho de Jonas de Betsaida, irmão de Simão-Pedro e ambos eram pescadores no mar da Galiléia.

Foi levado por João Batista à verde planície de Jericó, juntamente com João Evangelista, para conhecer Jesus. Ele passava. E o visionário profeta indicou-o e disse a célebre frase: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". André, então, começou a segui-lo.

A seguir, André levou o irmão Simão-Pedro a conhecer Jesus, afirmando: "Encontramos o Messias". Assim, tornou-se, também, o primeiro dos apóstolos a recrutar novos discípulos para o Senhor. Aparece no episódio da multiplicação dos pães: depois da resposta de Filipe, André indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes.

Pouco antes da morte do Redentor, aparece o discípulo André ao lado de Filipe, como um de grande autoridade. Pois é a ele que Filipe se dirige quando certos gregos pedem para ver o Senhor, e ambos contaram a Jesus.

André participou da vida publica de Jesus, estava presente na última ceia, viu o Cristo Ressuscitado, testemunhou a Ascenção e recebeu o primeiro Pentecostes. Ajudou a sedimentar a Igreja de Cristo a partir da Palestina, mas as localidades e regiões por onde pregou não sabemos com exatidão.

Alguns historiadores citam que depois de Jerusalém foi evangelizar na Galiléia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente, na Grécia. Nessa última, formou um grande rebanho e pôde fundar a comunidade cristã de Patras, na Acaia, um dos modelos de Igreja nos primeiros tempos. Mas foi lá, também, que acabou martirizado nas mãos do inimigo, Egéas, governador e juiz romano local.

André ousou não obedecer à autoridade do governador, desafiando-o a reconhecer em Jesus um juiz acima dele. Mais ainda, clamou que os deuses pagãos não passavam de demônios. Egéas não hesitou e condenou-o à crucificação. Para espanto dos carrascos, aceitou com alegria a sentença, afirmando que, se temesse o martírio, não estaria "pregando a grandeza da cruz, onde morreu Jesus".

Ficou dois dias pregado numa cruz em forma de "X"; antes, porém, despojou-se de suas vestes e bens, doando-os aos algozes. Conta a tradição que, um pouco antes de André morrer, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o e apagando-se a seguir. Tudo ocorreu sob o império de Nero, em 30 de novembro do ano 60, data que toda a cristandade guarda para sua festa.

O imperador Constantino trasladou, em 357, de Patos para Constantinopla, as relíquias mortais de santo André, Apóstolo. Elas foram levadas para Roma, onde permanecem até hoje, na Catedral de Amalfi, só no século XIII. Santo André, Apóstolo, é celebrado como padroeiro da Rússia e Escócia

Sede protagonistas e não espectadores dos acontecimentos do mundo actual - Papa a estudantes e docentes durante a Oração das Primeiras Vésperas em São Pedro



Na tarde deste sábado, como já é tradição no inicio do Advento, o Papa rezou, na Basílica de São Pedro, as primeiras Vésperas com os Estudantes e Professores das Universidades Pontifícias e Ateneus Romanos e italianos. 

Nas palavras que lhes dirigiu o Papa Francisco disse que Deus nos concedeu muitos tesouros espirituais. Porque, então, deve intervir sempre para os manter íntegros? – perguntou-se, logo respondendo que é porque nós somos débeis, a nossa natureza humana é frágil e os dons de Deus são conservados em nós como que num vaso de barro.

A intervenção de Deus a favor da nossa perseverança até ao encontro definitivo com Jesus, é expressão da sua fidelidade, antes de mais consigo próprio. A obra que começou em cada um de nós, leva-o a cumprimento. E isto dá-nos segurança e confiança, uma confiança que assenta em Deus e requer a nossa colaboração activa e corajosa, perante os desafios do presente. 

O Papa disse ainda aos jovens universitários que com a sua vontade e capacidade, unidas à potência do Espírito Santo que habita em cada um, consentem-lhes ser não espectadores, mas protagonistas do mundo contemporâneo. 




Papa Francisco: 2015 será ano dedicado à vida consagrada





O Papa Francisco encontrou-se na manhã desta sexta-feira, no Vaticano, com os participantes da 82ª Assembleia Geral da União dos Superiores Gerais (USG), realizada nesses dias, em Roma. Tratou-se de um encontro de três horas em que o Pontífice não proferiu um discurso preparado, mas respondeu às perguntas que lhe foram feitas. No final do encontro, onde estavam presentes 120 superiores gerais, o Papa Francisco anunciou que 2015 será o ano dedicado à vida consagrada.

O Santo Padre observou que os religiosos são chamados a seguir o Senhor de forma especial. "Eles são homens e mulheres que podem despertar o mundo. A vida consagrada é profecia", disse o Pontífice. "Deus nos pede para sair do ninho e ir para as periferias do mundo, evitando a tentação de domá-las. Esta é a maneira mais concreta de imitar o Senhor", frisou o Papa Francisco. 

Questionado sobre a situação das vocações, o Papa destacou que existem Igrejas jovens que estão dando novos frutos. "Isso obriga naturalmente a repensar a inculturação do carisma. A Igreja deve pedir perdão e olhar com vergonha para os insucessos apostólicos devido a desentendimentos neste campo, como no caso de Matteo Ricci. O diálogo intercultural deve levar-nos a introduzir no governo dos Institutos religiosos pessoas de várias culturas que expressam diferentes maneiras de viver o carisma", sublinhou ainda o Papa.

O Santo Padre insistiu muito na formação que, a seu ver, se baseia em quatro pilares: formação espiritual, intelectual, comunitária e apostólica. "É importante evitar todas as formas de hipocrisia e clericalismo através de um diálogo franco e aberto sobre todos os aspectos da vida", destacou. 

"A formação é uma obra artesanal e não policial. O objectivo é formar religiosos que tenham um coração tenro e não azedo como o vinagre. Somos todos pecadores, mas não corruptos. Aceitamos os pecadores, mas não os corruptos", sublinhou o Pontífice.

Respondendo a uma pergunta sobre a fraternidade, o Papa disse que ela tem uma enorme força de atracção. "Pressupõe a aceitação das diferenças e conflitos. Às vezes é difícil vivê-la, mas se não a vivemos, não somos fecundos", disse.

O Santo Padre frisou que as realidades de exclusão são prioridades e se deteve sobre os desafios culturais e educacionais nas escolas e universidades. O Papa identificou três pilares da educação: transmitir conhecimento, transmitir formas de fazer as coisas e transmitir valores. "Através deles se transmite a fé. O educador deve estar à altura das pessoas que educa e se perguntar como anunciar Jesus Cristo a uma geração que muda." E, concluindo, o Papa disse aos religiosos: "Obrigado pelo testemunho e humilhações pelas quais devem passar". 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

“A alegria do Evangelho”: publicada a Exortação Apostólica do Papa Francisco sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual.

QUINTA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2013



"A alegria do evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus": assim inicia a Exortação Apostólica "Evangelii Gaudium" com a qual o Papa Francisco desenvolve o tema do anúncio do Evangelho no mundo de hoje, recolhendo por outro lado a contribuição dos trabalhos do Sínodo que se realizou no Vaticano de 7 a 28 de Outubro de 2012, com o tema "A nova evangelização para a transmissão da fé". "Desejo dirigir-me aos fiéis cristãos - diz o Papa - para convidá-los a uma nova etapa de evangelização marcada por esta alegria e indicar direções para o caminho da Igreja nos próximos anos" (1). 
 
 
O Papa convida a "recuperar o principio original do Evangelho”, encontrando "novas formas" e "métodos criativos", sem deixarmos enredar Jesus nos nossos "esquemas monótonos" (11). Precisamos de "uma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão" (25). Requer-se uma "reforma das estruturas" eclesiais para que "todas se tornem mais missionárias" (27). O Pontífice pensa também numa "conversão do papado", para que seja "mais fiel ao significado que Jesus Cristo lhe quis dar e às necessidades atuais da evangelização". A esperança de que as Conferências Episcopais pudessem dar um contributo para que "o sentido de colegialidade" se realizasse “concretamente” – afirma o Papa - "não se realizou plenamente" (32). E’ necessária uma “saudável descentralização" (16). Nesta renovação não se deve ter medo de rever costumes da Igreja "não diretamente ligados ao núcleo do Evangelho, alguns dos quais profundamente enraizados ao longo da história" (43).
 
O Papa aponta as "tentações dos agentes da pastoral": o individualismo, a crise de identidade, o declínio no fervor (78). "A maior ameaça" é "o pragmatismo incolor da vida quotidiana da Igreja, no qual aparentemente tudo procede na faixa normal, quando na realidade a fé se vai desgastando" (83). Exorta a não se deixar levar por um "pessimismo estéril” (84) e a sermos sinais de esperança (86) aplicando a "revolução da ternura" (88).
Abordando o tema da inculturação, o Papa lembra que "o cristianismo não dispõe de um único modelo cultural" e que o rosto da Igreja é "multiforme" (116). "Não podemos esperar que todos os povos... para expressar a fé cristã, tenham de imitar as modalidades adaptadas pelos povos europeus num determinado momento da história" (118). O Papa reitera "a força evangelizadora da piedade popular" (122) e incentiva a pesquisa dos teólogos.
 
O Papa detém-se depois, "com certa meticulosidade, na homilia", porque "são muitas as reclamações em relação a este importante ministério e não podemos fechar os ouvidos" (135). A homilia "deve ser breve e evitar parecer uma conferência ou uma aula” (138), deve ser capaz de dizer "palavras que façam arder os corações", evitando uma "pregação puramente moralista ou para endoutrinar" (142). O próprio anúncio do Evangelho deve ter características positivas: "proximidade, abertura ao diálogo, paciência, acolhimento cordial que não condena" (165).

O Papa convida a cuidar dos mais fracos: "os sem teto, os dependentes de drogas, os refugiados, os povos indígenas, os idosos cada vez mais sós e abandonados" e os migrantes, em relação aos quais o Papa exorta os Países "a uma abertura generosa" (210). "Entre estes fracos que a Igreja quer cuidar" estão "as crianças em gestação, que são as mais indefesas e inocentes de todos, às quais hoje se quer negar a dignidade humana" (213). "Não se deve esperar que a Igreja mude a sua posição sobre esta questão... Não é progressista fingir resolver os problemas eliminando uma vida humana" (214). Neste contexto, um apelo ao respeito de toda a criação: "somos chamados a cuidar da fragilidade das pessoas e do mundo em que vivemos" (216).
Quanto ao tema da paz, o Papa afirma que é "necessária uma voz profética" quando se quer implementar uma falsa reconciliação "que mantém calados" os pobres, enquanto alguns "não querem renunciar aos seus privilégios" (218). Para a construção de uma sociedade "em paz, justiça e fraternidade" indica quatro princípios: "trabalhar a longo prazo, sem a obsessão dos resultados imediatos"; "operar para que os opostos atinjam "uma unidade multifacetada que gera nova vida"; "evitar reduzir a política e a fé à retórica; colocar em conjunto globalização e localização.
 
O último capítulo é dedicado aos "evangelizadores com o Espírito", aqueles "que se abrem sem medo à ação do Espírito Santo", que "infunde a força para anunciar a novidade do Evangelho com ousadia, em voz alta e em todo o tempo e lugar, mesmo em contracorrente" (259). Trata-se de "evangelizadores que rezam e trabalham" (262), na certeza de que "a missão é uma paixão por Jesus, mas, ao mesmo tempo, uma paixão pelo seu povo" (268): "Jesus quer que toquemos a miséria humana, que toquemos a carne sofredora dos outros" (270). "Na nossa relação com o mundo – esclarece o Papa - somos convidados a dar a razão da nossa esperança, mas não como inimigos que apontam o dedo e condenam" (271). "Pode ser missionário - acrescenta ele - apenas quem busca o bem do próximo, quem deseja a felicidade dos outros" (272): "se eu conseguir ajudar pelo menos uma única pessoa a viver melhor, isto já é suficiente para justificar o dom da minha vida" (274). 
POSTAGEM:PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM ALAGOA GRANDE PB

Papa diz que Igreja não mudará posição contra o aborto


 Papa Francisco no n. 214 da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho), a primeira após os trabalhos do Sínodo dos Bispos em outubro de 2012, dedicado à Nova Evangelização para a Transmissão da Fé, diz que não se deve esperar que a Igreja Católica mude de posição sobre o aborto e reforçou a defesa da vida que está por nascer. Essa questão não está sujeita a reformas ou modernizações.
 
“Não é opção progressista pretender resolver os problemas eliminando uma vida humana”, explicou.  O Papa reconheceu, no entanto, que “pouco tem sido feito para acompanhar as mulheres que se encontram em situações muito duras, em que o aborto se apresenta como uma rápida solução para as suas profundas angústias, particularmente quando a vida que cresce dentro delas surgiu como fruto de uma violação ou em um contexto de extrema pobreza”.
POSTAGEM:PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM ALAGOA GRANDE PB

Não à homologação de um pensamento único pretensamente neutro: Papa à Plenária do Conselho para o Diálogo inter-religioso


RealAudioMP3 

Dialogar não significa renunciar à própria identidade, nem muito menos ceder a compromissos sobre a fé e sobre a moral cristã. A verdadeira abertura implica manter-se firme nas próprias convicções, mas ao mesmo tempo aberto a compreender as razões do outro, capaz de relações humanas respeitosas. Palavras do Papa Francisco, ao receber nesta quinta-feira os participantes na assembleia plenária do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, que teve desta vez como tema “Membros de diferentes tradições religiosas na sociedade civil”.

O Papa observou que o nosso mundo se tem tornado, num certo sentido, cada vez “mais pequeno”. De facto, o fenómeno das migrações aumenta os contactos entre pessoas e comunidades de tradição, cultura e religião diversa.

“Esta realidade interpela a nossa consciência de cristãos, é um desafio para a compreensão da fé e para a vida concreta das Igrejas locais, das paróquias e de muitíssimos crentes”.
O Papa Francisco evocou mesmo algumas passagens da sua Exortação Apostólica ontem mesmo publicada e em que considera que há-de ser “uma atitude de abertura na verdade e no amor “ a “caracterizar o diálogo com os crentes das várias religiões não cristãs, e isso não obstante diversos obstáculos e dificuldades, particularmente os fundamentalismos de ambas as partes”.

“O encontro com quem é diverso de nós pode ser ocasião de crescimento na fraternidade, de enriquecimento e de testemunho. É por isso que diálogo inter-religioso e evangelização não se excluem, mas se alimentam reciprocamente”.

O Santo Padre advertiu para o facto de hoje em dia, nas sociedades fortemente secularizadas, “a religião é vista como algo de inútil ou mesmo perigoso”. Por vezes, pretende-se que os cristãos renunciem às próprias convicções religiosas e morais, no exercício da profissão” e difunde-se a mentalidade segunda a qual a convivência só seria possível dissimulando a própria pertença religiosa, encontrando-se (todos) numa espécie de espaço neutro, isento de referências à transcendência”. Uma atitude que precisa de ser revista e superada.

Se “é necessário que tudo ocorra no respeito pelas convicções dos outros, mesmo de quem não crê”, em todo o caso, “precisamos de ter a coragem e a paciência de irmos ao encontro uns dos outros com aquilo que somos”.

“O futuro está na convivência respeitadora das diversidades, não na homologação de um pensamento único teoricamente neutro. É imprescindível o reconhecimento do direito fundamental à liberdade religiosa”.
“Temos a convicção de que é por este caminho que passa a edificação da paz do mundo”.  
POSTAGEM:PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM ALAGOA GRANDE PB

EVANGELHO DO DIA 28 DE NOVEMBRO


Sinais - Lc 21,20-28

“Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. Então, os que estiverem na Judeia fujam para as montanhas; os que estiverem na cidade afastem-se dela, e os que estiverem fora da cidade, nela nem entrem. Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras. Ai das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá grande angústia na terra e ira contra este povo. Serão abatidos pela espada e levados presos para todas as nações. E Jerusalém será pisada pelos pagãos, até que se complete o tempo marcado para eles. Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, apavoradas com o bramido do mar e das ondas. As pessoas vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as potências celestes serão abaladas. Então, verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem, com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.” 
POSTAGEM:PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM ALAGOA GRANDE PB

SANTO DO DIA 28 de Novembro - Santa Catarina Labouré

Santa Catarina Labouré religiosa (1806-1876)

A breve jaculatória que os cristãos recitam há mais de um século: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”, foi ditada pela Bem-Aventurada Virgem, no dia 28 de julho de 1830, a uma filha da caridade.

“Vês os raios que saem das minhas mãos?”, perguntou-lhe a Virgem; “são as graças que não me são pedidas”. E a convidou a fazer com que aquela invocação fosse reproduzida em uma medalhinha e depois difundida entre os fiéis. Esta é, em poucas palavras, a história da “medalha milagrosa”, a qual teve e tem ainda ampla repercussão entre os devotos de Maria.

Por trás deste pequeno veículo das extraordinárias graças derramadas por Maria sobre a humanidade está a humilde figura de Catarina Labouré — santa que viveu à sombra uma existência silenciosa, mas produtiva, a serviço dos pobres.

Quando tinha 12 anos, sonhou com um homem de face luminosa e serena que ela não conhecia, o qual a chamou para este serviço. Viu-o depois numa pintura, quando pela primeira vez entrou no convento das filhas da caridade: era são Vicente de Paulo.

Catarina tinha uma numerosa família para cuidar, depois da prematura morte da mãe. E quando o pai, um modesto proprietário rural, soube do propósito da filha de tornar-se freira, opôs-se com todos os meios. Para dissuadi-la de uma escolha que privaria a família da ajuda financeira, mandou-a trabalhar em Paris, em um pequeno restaurante popular, freqüentado por operários e por muitos rapazes que trabalhavam nas fábricas.

Em Paris, em contato com a pobreza, Catarina fez amadurecer a própria vocação e, aos 23 anos, pôde finalmente ser acolhida entre as filhas da caridade e dedicar-se aos pobres, aos velhos abandonados, aos meninos de rua. Um serviço que ela não interrompeu nunca, pois o privilégio de ser escolhida pela Virgem para difundir a “medalha milagrosa” não modificou sua vida, feita de humilde e silencioso serviço aos pobres.  
POSTAGEM:PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM ALAGOA GRANDE PB

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Papa publicou 'Evangelii Gaudium', sua primeira Exortação Apostólica. Ele propôs mudanças e disse que ordenar mulheres não está em discussão.

Papa publicou 'Evangelii Gaudium', sua primeira Exortação Apostólica. Ele propôs mudanças e disse que ordenar mulheres não está em discussão.

O Papa Francisco reconheceu nesta terça-feira (26), em sua primeira Exortação Apostólica, que está "aberto a sugestões" para reformar o papel do papado na Igreja Católica Apostólica Romana.
O pontífice argentino convidou a Igreja a realizar uma "reforma profunda" de suas estruturas.
A noção de incentivar a tomada de decisões colegiais e dar prioridade principalmente aos pobres também faz parte do primeiro documento do novo pontificado.
Francisco escreveu as 142 páginas da versão em espanhol do texto, que também alerta contra a violência gerada pela pobreza e implora pela liberdade religiosa para os cristãos nos países muçulmanos.
"Cabe a mim, como Bispo de Roma, estar aberto às sugestões que se orientem a um exercício de meu ministério que o torne mais fiel ao sentido que Jesus Cristo lhe quis dar e às necessidades atuais da evangelização", escreveu o Papa no documento, chamado de "Evangelii Gaudium" ("A Alegria do Evangelho"), primeiro texto pessoal de seu pontificado.
O texto equivale a um "programa oficial" do papado, e sintetiza opiniões que o pontífice tem expressado em sermões e comentários desde que tornou-se, em março, o primeiro Papa não europeu em 1.300 anos, sucedendo o agora Papa Emérito Bento XVI..
Em julho, Francisco encerrou uma encíclica iniciada por Bento XVI, mas ele deixou claro que otexto era, de modo geral,o trabalho de seu antecessor, que renunciou em fevereiro em um movimento surpreendente.
A exortação publicada nesta terça é apresentada no estilo de pregação simples de Francisco, diferente dos escritos acadêmicos de Papas anteriores, e enfatiza a missão central da Igreja de pregar "a beleza do amor salvador de Deus manifestada em Jesus Cristo".
Papel das mulheres e aborto
No texto, Francisco reitera afirmações anteriores de que a Igreja não pode ordenar mulheres ou aceitar o aborto.
O sacerdócio exclusivo para os homens, disse ele, "não é uma questão aberta à discussão", mas as mulheres têm de ter mais influência na liderança da Igreja.
Francisco também afirmou que "não se deve esperar que a Igreja mude sua postura" sobre a questão do aborto, pois o assunto não está sujeito a "supostas reformas ou modernizações. Segundo ele, "não é progressista pretender resolver os problemas eliminando uma vida humana".
No entanto, Francisco reconheceu que "fizemos pouco para acompanhar as mulheres que se encontram em situações muito duras, onde o aborto se apresenta como uma rápida solução para suas profundas angústias, particularmente quando a vida que cresce nelas surgiu como produto de um estupro ou em um contexto de extrema pobreza".
"Quem pode deixar de compreender essas situações de tanta dor?", perguntou.
Segundo o Papa, "a Igreja quer cuidar com predileção das crianças por nascer, que são os mais indefesos e inocentes de todos, a quem hoje se quer negar sua dignidade humana para se fazer com eles o que se deseja, tirando-lhe a vida e promovendo leis para que ninguém possa impedir".
Ele acrescentou que "frequentemente, para ridicularizar a defesa que a Igreja faz de suas vidas, procura-se apresentar sua postura como algo ideológico, obscurantista e conservador".
A defesa da vida por nascer "está intimamente ligada à defesa de qualquer direito humano", sustentou. "Ela representa a convicção de que um ser humano é sempre sagrado e inviolável, em qualquer situação e em cada etapa de seu desenvolvimento."
Economia
"Algumas pessoas continuam a defender teorias que acreditam que o crescimento econômico, encorajado pelo livre mercado, vai inevitavelmente ter sucesso em resultar em maior justiça e inclusão no mundo. Essa opinião, que nunca foi confirmada pelos facos, expressa uma crua e ingênua confianda na bondade daqueles que detêm o poder econômico e na sagralidade do funcionamento do sistema econômico vigente", diz o texto
Política
"Peço ao Senhor que nos garanta mais políticos que esteja genuinamente incomodados com o estado da sociedade, do povo, das vidas dos pobres. É vital que os líderes do governo e os líderes financeiros ampliem seus horizontes, trabalhando para garantir que todos os cidadãos tenham trabalho digno, educação e saúde.
Exclusão social
Francisco advertiu que a desigualdade e a exclusão social "geram violência" no mundo e podem provocar "uma explosão".
"Enquanto os problemas dos pobres não forem radicalmente resolvidos por meio da rejeição da autonomia absoluta dos mercados e a especulação financeira, e pelo ataque às causas estruturais da desigualdade, nenhuma solução será encontrada para os problemas do mundo ou, nessa matéria, para quaisquer problemas", escreveu.
Ele também pediu às pessoas ricas que compartilhem sua riqueza. "Do mesmo modo como o mandamento 'Não matarás' estabelece um claro limite para salvaguardar o valor da vida humana, hoje nós também temos de dizer "Não deves" para uma economia de exclusão e desigualdade. Tal tipo de economia mata", escreveu.
"Como pode ser que não seja assunto para notícia quando uma pessoa sem teto morre por abandono às intempéries, mas é notícia quando o mercado de ações perde 2 pontos?"
Sobre a Igreja
"Prefiro uma Igreja ferida, dolorida e suja porque esteve nas ruas, a uma Igreja empobrecida por estar confinada e se agarrando a sua própria segurança", escreveu.
"A centralização excessiva, mais do que ajudar, complica a vida da Igreja e seu alcance missionário."
O Papa defendeu a colegialidade e convidou religiosos e sacerdotes a não temer "romper com os esquemas", a "serem audazes e criativos" e a evitar transmitir "uma multidão de doutrinas que tentam se impor pela força de insistência".
Muçulmanos
No texto, o pontífice argentino também "suplicou" aos Estados muçulmanos que garantam a liberdade religiosa aos cristãos, "levando em conta a liberdade gozada pelos islâmicos nos países ocidentais".
A declaração ocorre sete anos após a tensão no mundo muçulmano causada pelas declarações de Bento XVI em Regensburg, na Alemanha, relacionando o Islã à violência.
O Papa Francisco se mostrou preocupado com os "episódios de fundamentalismo violento", mas também clamou pelo fim das "odiosas generalizações", "porque o verdadeiro Islã (...) se opõe à toda violência".
O pontífice reiterou que é importante o diálogo e a aliança entre crentes e não-crentes. 
POSTAGEM:PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM ALAGOA GRANDE PB

Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, comemora 6 Anos do Terço dos Homens.


 
Nesta Terça – feira, 26 de novembro de 2013, na Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem– Alagoa Grande - PB, foi realizada a Missa solene em ação de graças pelos 6 Anos de caminhada do Terço dos Homens. No evento, contamos com a participação de homens provindos das diversas comunidades da paróquia.





 

"A alegria do Evangelho": publicada a Exortação Apostólica do Papa Francisco sobre o anúncio do Evangelho no mundo actual



RealAudioMP3 

"A alegria do evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus": assim inicia a Exortação Apostólica "Evangelii Gaudium" com a qual o Papa Francisco desenvolve o tema do anúncio do Evangelho no mundo de hoje, recolhendo por outro lado a contribuição dos trabalhos do Sínodo que se realizou no Vaticano de 7 a 28 de Outubro de 2012, com o tema "A nova evangelização para a transmissão da fé". "Desejo dirigir-me aos fiéis cristãos - escreve o Papa - para os convidar a uma nova etapa de evangelização marcada por esta alegria e indicar direcções para o caminho da Igreja nos próximos anos" (1).


O Papa convida a "recuperar a frescura original do Evangelho”, encontrando "novas formas" e "métodos criativos", sem deixarmos enredar Jesus nos nossos "esquemas monótonos" (11). Precisamos de uma "uma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão" (25). Requer-se uma "reforma das estruturas" eclesiais para que "todas se tornem mais missionárias" (27) . O Pontífice pensa também numa "conversão do papado", para que seja "mais fiel ao significado que Jesus Cristo lhe quis dar e às necessidades actuais da evangelização". A esperança de que as Conferências Episcopais pudessem dar um contributo para que "o sentido de colegialidade" se realizasse “concretamente” – afirma o Papa - "não se realizou plenamente" (32). E’ necessária uma “saudável descentralização" (16). Nesta renovação não se deve ter medo de rever costumes da Igreja "não directamente ligados ao núcleo do Evangelho, alguns dos quais profundamente enraizados ao longo da história" (43) .


Sinal de acolhimento de Deus é "ter por todo o lado igrejas com as portas abertas" para que os que vivem uma situação de procura não encontrem "a frieza de uma porta fechada". "Nem mesmo as portas dos Sacramentos se deveriam fechar por qualquer motivo". O Papa Francisco reafirma preferir uma Igreja "ferida e suja por ter saído pelas estradas, em vez de uma Igreja... preocupada em ser o centro e que acaba por ficar prisioneira num emaranhado de obsessões e procedimentos. Se algo nos deve santamente perturbar ... é que muitos dos nossos irmãos vivem "sem a amizade de Jesus” (49).


O Papa aponta as "tentações dos agentes da pastoral": o individualismo, a crise de identidade, o declínio no fervor (78). "A maior ameaça" é "o pragmatismo incolor da vida quotidiana da Igreja, no qual aparentemente tudo procede na faixa normal, quando na realidade a fé se vai desgastando" (83). Exorta a não se deixar levar por um "pessimismo estéril " (84 ) e a sermos sinais de esperança (86) aplicando a "revolução da ternura" (88).


O Papa lança um apelo às comunidades eclesiais para não caírem em invejas e ciúmes: “dentro do povo de Deus e nas diversas comunidades, quantas guerras!" (98). "A quem queremos nós evangelizar com estes comportamentos?" (100). Sublinha a necessidade de fazer crescer a responsabilidade dos leigos, mantidos "à margem nas decisões" por um "excessivo clericalismo" (102). Afirma que "ainda há necessidade de se ampliar o espaço para uma presença feminina mais incisiva na Igreja", em particular "nos diferentes lugares onde são tomadas as decisões importantes" (103). "As reivindicações dos direitos legítimos das mulheres ... não se podem sobrevoar superficialmente" (104). Os jovens devem ter "um maior protagonismo" (106). (…)


Abordando o tema da inculturação, o Papa lembra que "o cristianismo não dispõe de um único modelo cultural" e que o rosto da Igreja é "multiforme" (116). "Não podemos esperar que todos os povos ... para expressar a fé cristã, tenham de imitar as modalidades adoptadas pelos povos europeus num determinado momento da história" (118). O Papa reitera "a força evangelizadora da piedade popular" (122) e incentiva a pesquisa dos teólogos.

O Papa detém-se depois, "com uma certa meticulosidade, na homilia", porque "são muitas as reclamações em relação a este importante ministério e não podemos fechar os ouvidos" (135). A homilia "deve ser breve e evitar de parecer uma conferência ou uma aula " (138), deve ser capaz de dizer "palavras que façam arder os corações", evitando uma "pregação puramente moralista ou para endoutrinar" (142). Sublinha a importância da preparação." (…) O próprio anúncio do Evangelho deve ter características positivas: "proximidade, abertura ao diálogo, paciência, acolhimento cordial que não condena" (165).


Falando dos desafios do mundo contemporâneo, o Papa denuncia o actual sistema económico, que "é injusto pela raiz" (59). "Esta economia mata" porque prevalece a "lei do mais forte". A actual cultura do "descartável" criou "algo de novo": “os excluídos não são ‘explorados’, mas ‘lixo’, 'sobras'" (53). Vivemos uma "nova tirania invisível, por vezes virtual" de um "mercado divinizado", onde reinam a "especulação financeira", "corrupção ramificada", "evasão fiscal egoísta" (56). Denuncia os "ataques à liberdade religiosa" e as "novas situações de perseguição dos cristãos ... Em muitos lugares trata-se pelo contrário de uma difusa indiferença relativista" (61). A família - continua o Papa - "atravessa uma crise cultural profunda.


O Papa reafirma "a íntima conexão entre evangelização e promoção humana" (178 ) e o direito dos Pastores a "emitir opiniões sobre tudo o que se relaciona com a vida das pessoas" (182). "Ninguém pode exigir de nós que releguemos a religião à secreta intimidade das pessoas, sem qualquer influência na vida social". "A política, tanto denunciada" - diz ele - "é uma das formas mais preciosas de caridade". "Rezo ao Senhor para que nos dê mais políticos que tenham verdadeiramente a peito ... a vida dos pobres!" Em seguida, um aviso: "qualquer comunidade dentro da Igreja" que se esquecer dos pobres corre "o risco de dissolução" (207) .


O Papa convida a cuidar dos mais fracos: "os sem-tecto, os dependentes de drogas, os refugiados, os povos indígenas, os idosos cada vez mais sós e abandonados" e os migrantes, em relação aos quais o Papa exorta os Países "a uma abertura generosa" (210 ). "Entre estes fracos que a Igreja quer cuidar" estão "as crianças em gestação, que são as mais indefesas e inocentes de todos, às quais hoje se quer negar a dignidade humana" (213) . "Não se deve esperar que a Igreja mude a sua posição sobre esta questão ... Não é progressista fingir resolver os problemas eliminando uma vida humana" (214). Neste contexto, um apelo ao respeito de toda a criação: "somos chamados a cuidar da fragilidade das pessoas e do mundo em que vivemos" ( 216) .

Quanto ao tema da paz, o Papa afirma que é "necessária uma voz profética" quando se quer implementar uma falsa reconciliação "que mantém calados" os pobres, enquanto alguns "não querem renunciar aos seus privilégios" (218). Para a construção de uma sociedade "em paz, justiça e fraternidade" indica quatro princípios: "trabalhar a longo prazo, sem a obsessão dos resultados imediatos"; "operar para que os opostos atinjam "uma unidade multifacetada que gera nova vida"; "evitar reduzir a política e a fé à retórica; colocar em conjunto globalização e localização.


"A evangelização - prossegue o Papa - também implica um caminho de diálogo", que abre a Igreja para colaborar com todas as realidades políticas, sociais, religiosas e culturais (238). O ecumenismo é "uma via imprescindível da evangelização". Importante o enriquecimento recíproco: "quantas coisas podemos aprender uns dos outros!". Por exemplo, “no diálogo com os irmãos ortodoxos, nós os católicos temos a possibilidade de aprender alguma coisa mais sobre o sentido da colegialidade episcopal e a sua experiência de sinodalidade" (246). "O diálogo e a amizade com os filhos de Israel fazem parte da vida dos discípulos de Jesus" (248). "O diálogo inter-religioso", que deve ser conduzido "com uma identidade clara e alegre", é "condição necessária para a paz no mundo" e não obscurece a evangelização (250-251). "Diante de episódios de fundamentalismo violento", a Exortação Apostólica convida a "evitar odiosas generalizações, porque o verdadeiro Islão e uma adequada interpretação do Alcorão se opõem a toda a violência" (253). Contra a tentativa de privatizar as religiões em alguns contextos, o Papa afirma que "o respeito devido às minorias de agnósticos ou não-crentes não se deve impor de forma arbitrária, que silencie as convicções das maiorias de crentes ou ignore a riqueza das tradições religiosas" (255). Reafirma, assim, a importância do diálogo e da aliança entre crentes e não-crentes (257) .


O último capítulo é dedicado aos "evangelizadores com o Espírito", aqueles "que se abrem sem medo à acção do Espírito Santo", que "infunde a força para anunciar a novidade do Evangelho com ousadia, em voz alta e em todo o tempo e lugar, mesmo em contracorrente" (259). Trata-se de "evangelizadores que rezam e trabalham" (262), na certeza de que "a missão é uma paixão por Jesus mas, ao mesmo tempo, uma paixão pelo seu povo" (268): "Jesus quer que toquemos a miséria humana, que toquemos a carne sofredora dos outros" (270). "Na nossa relação com o mundo – esclarece o Papa - somos convidados a dar a razão da nossa esperança, mas não como inimigos que apontam o dedo e condenam" (271). "Pode ser missionário - acrescenta ele - apenas quem busca o bem do próximo, quem deseja a felicidade dos outros" (272): "se eu conseguir ajudar pelo menos uma única pessoa a viver melhor, isto já é suficiente para justificar o dom da minha vida" (274).


 
POSTAGEM:PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM ALAGOA GRANDE PB

Quem pratica a misericórdia não teme a morte – o Papa Francisco na audiência-geral desta quarta-feira


Foi uma manhã muito fria que acolheu os milhares de peregrinos na Praça de S. Pedro que vieram a Roma saudar o Papa Francisco. Para levar a termo o ciclo de catequeses sobre o Credo, desenvolvidas durante o Ano da Fé, o Santo Padre tratou hoje e continuará na próxima semana o tema da ressurreição da carne. Hoje sob o prisma da morte em Cristo.

“Há um modo errado de olhar a morte. A morte diz respeito a todos nós e interroga-nos de maneira profunda, especialmente quando nos toca de perto, ou quando atinge os mais pequenos, os indefesos numa maneira que se afigura “escandalosa”. Sempre me impressionou a pergunta: porque sofrem as crianças?, porque morrem as crianças? Se fôr entendido como o fim de tudo, a morte assusta, aterroriza, transforma-se em ameaça que quebra cada um dos sonhos, cada uma das prospetivas, que despedaça cada relação e interrompe cada caminho.”

Existe um modo equivocado de conceber a morte - disse o Santo Padre - para alguns, ela é o fim de tudo, um caminhar para o nada. Esta ideia é típica do pensamento ateu e só pode trazer medo e desilusão. Contudo, cada um de nós, ao perder uma pessoa amada, experimenta a convicção de que não pode ter acabado tudo.

“Há um instinto potente dentro de nós, que nos diz que a nossa vida não acaba com a morte.”

Trata-se de uma sede de vida – considerou o Papa - , uma sede de vida que encontra na ressurreição de Cristo uma resposta real, que garante uma certeza de vida para além da morte.

“Se vivemos unidos a Jesus, fieis a Ele, seremos capazes de enfrentar com esperança e serenidade também a passagem para a morte.”

O Santo Padre considerou então que, precisamente porque cremos que esta vida é uma peregrinação para a vida futura, é necessário estar vigilantes, preparando-nos para a morte, sobretudo, por meio da prática da misericórdia para com os mais fracos e necessitados, com quem Jesus se quis identificar de modo especial. Assim, a nossa morte será uma porta que nos introduzirá no Céu, para a nossa morada junto de Deus.

“Ele próprio identificou-se com eles, na famosa parábola do juízo final, quando diz: “Tive fome e deste-me de comer, tive sede e deste-me de beber, era estrangeiro e acolheste-me, nú e vestiste-me, doente e foste visitar-me, estava preso e vieste encontrar-me... Tudo aquilo que fazeis a um só destes meus irmãos mais pequenos, é a mim que o fazeis.”
“Quem pratica a misericórdia não teme a morte, porque a olha de frente nas feridas dos irmãos e supera-as com o amor de Jesus Cristo.”

No final da audiência o Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa em particular os grupos vindos do Brasil. A todos deu a sua benção. (RS)  

POSTAGEM:PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM ALAGOA GRANDE PB

terça-feira, 26 de novembro de 2013

EVANGELHO DO DIA 27 DE NOVEMBRO



Oportunidade especial para anunciar - Lc 21,12-19

“Antes disso tudo, porém, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e jogados na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. Será uma ocasião para dardes testemunho. Determinai não preparar vossa defesa, porque eu vos darei palavras tão acertadas que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. A alguns de vós matarão. Sereis odiados por todos, por causa de meu nome. Mas nem um só fio de cabelo cairá da vossa cabeça. É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!” 
POSTAGEM:PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM ALAGOA GRANDE PB

SANTO DO DIA 27 de Novembro - São Virgílio

São Virgílio
Século VIII


Foi um dos grandes missionários irlandeses do período medieval e um dos maiores viajantes da importante ilha católica, ao lado dos santos Columbano, Quiliano e Gallo.

Nasceu na primeira década do século VIII e foi batizado com o nome de Fergal, depois traduzido para o latim como Virgilio. Católico, na juventude voltou-se para a vida religiosa, tornou-se monge e, a seguir, abade do Mosteiro de Aghaboe, na Irlanda. Deixou a ilha em peregrinação evangelizadora em 743 e não mais voltou.

Morou algum tempo no reino dos francos, quando o rei era Pepino, o Breve, que lhe pedira para organizar um centro cultural. Mas problemas políticos surgiram na região da Baviera, agregada aos seus domínios. Lá, o duque era Odilon, que pediu a Pepino para enviar Virgilio para a Abadia de São Pedro de Salzburg, atual Áustria. E logo depois Odilon nomeou Virgilio como bispo daquela diocese. 

Ocorre que, na época, são Bonifácio, o chamado apóstolo da Alemanha, atuava como representante do papa na região, e caberia a ele essa indicação e não a Odilon. O que o desagradou não foi a escolha de Virgilio, mas o fato de ter sido feita por Odilon. Ambos nutriam entre si uma profunda divergência no campo doutrinal e Virgilio participava do mesmo entendimento de Odilon. Essa situação perdurou até a morte de são Bonifácio, quando, e só então, ele pôde ser consagrado bispo de Salzsburg.

Mas Virgílio era homem de fé fortalecida e de vasta cultura, dominava como poucos as ciências matemáticas, ganhando, mesmo, o apelido de "o Geômetra" em seu tempo. Viveu oito séculos antes de Galileu e Copérnico e já sabia que a Terra era redonda, o que na ocasião e em princípio era uma heresia cristã. Foi para Roma para se justificar com o papa, deixou a ciência de lado e abraçou integralmente o seu apostolado a serviço do Reino de Deus como poucos bispos consagrados o fizeram. Revolucionou a diocese de Salzburg com o seu testemunho e converteu aquele rebanho para a redenção de Cristo, aproveitando-se do interesse político do rei.

Em 755, um ano após a morte de são Bonifácio, Virgílio foi consagrado bispo de Salzburg. Continuou evangelizando a Áustria de norte a sul, inclusive uma parte do norte da Hungria. Fundou e restaurou mosteiros e igrejas, com isso construiu o primeiro catálogo e crônica dos mosteiros beneditinos.

Morreu e foi sepultado na Abadia de Salzburg, Áustria, em 27 de novembro de 784, em meio à forte comoção dos fiéis, que transformaram essa data a de sua tradicional festa. Séculos depois, suas relíquias foram trasladadas para a bela Catedral de Salzburg. Em 1233, foi canonizado, e o dia de sua festa mantido. São Virgílio foi proclamado padroeiro de Salzburg 
POSTAGEM:PAROQUIA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM ALAGOA GRANDE PB